Uma das maiores especialistas no uso da tecnologia a favor do corpo, Dra. Leslie Saxon, responsável por fundar o Centro de Computação do Corpo na USC de Los Angeles, falou essa semana a respeito do uso da biometria nos smartphopnes e suas soluções para área de saúde.
As mudanças na usabilidade dos sensores de biometria presentes nos modelos mais recentes de smartphones são a prova de que a ciência pode ganhar um importante aliado. Tanto o Apple´s Touch ID como os modelos mais recentes dos Galaxys da Sansung que monitoram a frequência cardíaca de seus donos são o começo dessa revolução tecnológica.
De acordo com a Dra. Leslie, a coleta de dados biométricos nos smartphones do futuro poderão ser usadas tanto para acesso a prontuários como para prevenção de surtos de doenças. “Imagine que você está verificando o telefone 150 vezes por dia – que é a média – o que, por vezes, você está recebe uma varredura facial que mede a pressão arterial, a frequência cardíaca, enquanto você está apenas abrindo coisas”, afirmou.
Em escala global essa possibilidade auxiliaria cientistas e pesquisadores em casos mais graves como o surto de ebola que ocorreu recentemente. “Se temos o suficiente destes dados biométricos então podemos prever ebola e coisas assim muito cedo”, disse.
Enquanto essa notícia é positiva em um aspecto, ainda há muito trabalho a ser feito em outros âmbitos já que para guardar uma quantidade considerável de dados biométricos, é preciso ter uma estrutura mais forte de segurança, já que esses dados podem ser acessados e mal aproveitados. “Não há nada mais intimamente privado de cuidados de saúde por isso temos de colocar a mais alta segurança em torno esses dados”, completa ela.