A tecnologia está invadindo todas as áreas e não seria diferente no automobilismo. Os chamados “Smartcars” ou carros inteligentes podem ser práticos e trazer comodidade aos seus usuários, mas ainda não estão seguros contra ataques de hackers.
De acordo com um documento divulgado nesta segunda-feira (9) nos Estados Unidos pela equipe do senador democrata Ed Markey, quase todos os veículos conectados do mercado não possuem a proteção necessária e podem ser facilmente atacados com vírus acoplados a dispositivos móveis, CDs e até mesmo via Bluetooth.
O documento foi feito a partir de dados de 16 grandes empresas automotoras dos EUA. São elas: BMW, Chrysler, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Jaguar Land Rover, Mazda, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Nissan, Porsche, Subaru, Toyota, Volkswagen e Volvo.
Entre os destaques apontados no documento está o perigo que os usuários correm no caso dos hackers invadirem os sistemas de direção dos veículos, já que algumas tecnologias permitem que os freios, aceleradores, luzes e buzinas sejam controlados remotamente.
O documento apontou também que as construtoras de automóveis não tomaram quase nenhuma providência após a divulgação de estudos sobre a segurança tecnológica dos carros inteligentes em 2013 e 2014.
Apesar de duas construtoras terem adotado códigos de boa conduta sobre o assunto, a ação ainda parece ser irrisória para resolver um problema que pode afetar seriamente a vida dos condutores em um futuro próximo.
Em resposta ao relatório as empresas construtoras se comprometeram a “fornecer proteções reforçadas das informações mais sensíveis”.