Com apenas alguns cliques e sem sair do conforto de sua casa é possível comprar quase todo tipo de produto ou serviço, desde a comida até móveis e eletrodomésticos. O “milagre” da internet fez com que o comércio encontrasse um novo meio de fazer negócios e os brasileiros adequaram-se muito bem a ele.
De acordo com uma pesquisa realizada pela E-bit, destaque em desenvolvimento do comércio eletrônico no Brasil, o número de brasileiros que compra pela internet cresce a cada ano. Só em 2014 foram R$38,5 bilhões movimentados no setor, um percentual 24% maior do que o ano antecessor.
Essa nova postura dos brasileiros faz com que, os comerciantes migrem seus serviços do mundo físico para o virtual, o que consequentemente chama novos clientes e esquentam ainda mais o setor.
A sua popularização, porém, nem sempre significa praticidade já que fraudes são cada vez mais comuns no mundo virtual, logo na hora de comprar pela internet é preciso ter alguns cuidados especiais com segurança.
O E-bit indica alguns procedimentos básicos para quem vai efetuar uma compra online como procurar referências de amigos, optar por e-commerces conhecidos, pesquisar a respeito da idoneidade das lojas nos órgãos de defesa de consumidor e principalmente checar os sites de reclamação.
Outro ponto muito importante é ter certeza que o e-commerce de seu interesse possui selos de segurança com certificado digital SSL. Para quem não sabe, o SSL, é um padrão global em tecnologia que cria um canal criptografado entre o servidor web e o navegador. Ele é o responsável por proteger os dados inseridos na página.
A forma para saber se o site possui essa certificação é observar qual é o seu status da barra de navegação, aqueles quem possuem o HTTPS ou o cadeado são certificados e garantem a criptografia dos dados.
Desconfiar de preços muito baixos também é importante para evitar golpes. Atente-se aos seus e-mails e não clique em nenhum link suspeito que pode ser enviado. O Orgão de proteção do consumidor, Procon, indica também, uma breve pesquisa da razão social, CNPJ e algum contato que não seja apenas o e-mail, isso pode evitar futuros desgastes com problemas nas compras.
Em 2014 foram registrados 51,5 milhões de consumidores únicos nos e-commerces sendo que 10,2 milhões são novos compradores. Em número de pedidos, trata-se de 103,4 milhões com um valor médio de R$347 por compra. Para o ano de 2015 estima-se que haja um crescimento nominal de compradores de 20%, devido a retração da economia do país.