O Instituto de Inteligência de mercado divulgou no início desse mês novos dados que indicam o impacto das ameaças cibernéticas para a área da saúde, uma dos nichos que mais sofreram ataque desse tipo nos últimos anos.
De acordo com o IDC, essas organizações são mais suscetíveis a sofrer ataques depois da Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros que deixa a informação de saúde eletrônicas disponíveis com maior facilidade, o que na prática torna as empresas como alvo fácil dos criminosos cibernéticos.
Outro motivo de tornarem-se as principais vítimas dos hackers é a falta de importância que a área dá ao meio digital em relação aos varejistas e empresas de serviços financeiros. Como não a consideram fundamentais investem menos em programas de segurança da informação e aumentam a chance de ações má intencionadas com sucesso.
Os hackers utilizam as informações obtidas nos ataques principalmente para elaboração de fraudes médicas. Estas, por sua vez, ganham um valor elevado no mercado negro em relação a outras ações como, por exemplo, os ataques de valores de cartão de crédito. Isso faz com que os hackers sejam cada vez mais atraídos para esse nicho de mercado.
De acordo com o IDC a segurança foi a iniciativa mais importante para os prestadores de serviço de TI na área da saúde tanto em 2014 como em 2013. A análise apontou também que a maioria dos executivos de saúde aumentou seus gastos em segurança contra ataques cibernéticos diante do cenário negativo de ataques.
Essa, porém, ainda é uma ação pequena diante da visibilidade da área. De acordo com a vice presidente de pesquisas da IDC, Lynne A. Dunbrack, para as organizações de saúde não se trata mais de saber se serão atacadas ou não, mas entender quando sofrerão com essas ações, por isso precisam de uma abordagem mais abrangente para reagir e defender-se.