De acordo com o relatório anual “Panorama de Ameaças 2021”, divulgado pela Kaspersky, o número de ciberataques contra empresas e pessoas cresceu em toda a América Latina.
Somente no País os casos aumentaram 23% de acordo com o último relatório da Panorama de Ameaças
Com a difusão do home office nos últimos anos, diversas pessoas precisaram adaptar a forma como trabalhavam nos escritórios para dentro de suas casas.
Embora esse modelo ofereça inúmeras vantagens, é preciso estar atento aos fatores que trazem riscos para a cibersegurança do usuário e para a funcionalidade da máquina.
O uso do mesmo computador tanto para o uso pessoal quanto para as atividades corporativas pode custar muito mais caro do que se for realizado um investimento em equipamentos exclusivos para tais finalidades.
De acordo com um estudo feito pela Intel em parceria com a Microsoft, mais de 200 empresas demonstraram que o custo de manter um PC com quatro anos ou mais pode sair 2,3 vezes mais alto para as companhias do que investir em modelos novos.
Alto investimento em computadores exclusivos para trabalho
No entanto, para empresas que ainda estão se estruturando, dispor de um maquinário próprio para ser utilizado na casa dos funcionários pode ser uma realidade distante, sobretudo, para o acompanhamento desses equipamentos e para o fornecimento do suporte necessário.
“Além da compra dos equipamentos, é preciso que a empresa esteja pronta para oferecer o suporte local ou a distância. Esse tipo de serviço costuma ser um gasto que empresas emergentes não conseguem incluir em seus caixas, por isso, a locação e terceirização desses serviços pode ser uma boa solução’’, explica Renan Torres, vice-presidente da Arklok.
Prato cheio para hackers
Ainda que os computadores domésticos estejam em boas condições e não apresentem sinais de lentidão, é comum que os sistemas das máquinas não recebam atualizações frequentes e que não sejam compatíveis com os programas utilizados nas jornadas de trabalho.
No entanto, o maior risco fica para a segurança dos dados, com a falta de monitoramento e proteção contra vírus e malwares, todas as informações acessadas e armazenadas na máquina se tornam vulneráveis.
“De todos os problemas, usar o mesmo equipamento para ambas as atividades, com certeza é o que mais preocupa as empresas. Desde que houve a migração para o home office, os ciberataques aumentaram, o que com certeza pode acarretar inúmeros prejuízos para as companhias”, ressalta Renan Torres.
De acordo com o relatório anual “Panorama de Ameaças 2021”, divulgado pela Kaspersky, o número de ciberataques contra empresas e pessoas cresceu em toda a América Latina.
No Brasil, os casos aumentaram 23% nos oito primeiros meses de 2021 em comparação com o ano anterior. Os dados levam em conta os 20 malwares mais populares do momento, que totalizaram 481 milhões de tentativas de infecção, uma média de 1.395 bloqueios por minuto.
Segurança que gera economia
Entre os fatores que fomentam o aumento, a fragilidade da segurança no trabalho remoto ganha destaque.
No início da pandemia as empresas não tiveram tempo de preparar os equipamentos, o que prejudicou consideravelmente a questão da segurança digital.
No entanto, o home office já se tornou parte do cotidiano dos brasileiros e inúmeras possibilidades para a resolução dessas vulnerabilidades já estão disponíveis no mercado.
“Investir em segurança é primordial para empresas de qualquer porte, principalmente pelo aumento de ataques a dispositivos móveis. É indiscutível que o home office aumenta o risco de exposição, então é preciso que os cuidados com a proteção sejam redobrados. Separar as máquinas de acordo com o seu uso é um bom começo para evitar gastos e dores de cabeça maiores”, enfatiza o vice-presidente da Arklok.
Sobre a Arklok
A Arklok é uma empresa pertencendo ao mercado de full outsourcing de infraestrutura de TI. Ou seja, faz locação de equipamentos de tecnologia, como notebooks, desktop, impressoras, smartphones, entre outros itens para empresas com o objetivo de reduzir custos da infraestrutura corporativa. Com mais de 200 mil itens alocados e 900 clientes em carteira, a Arklok está presente em mais de 600 cidades em todo o território nacional.
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