Anac coordenou os trabalhos do setor aéreo no exercício Guardião Cibernético 6.0
Entre os dias 14 e 18 de outubro de 2024, o setor aéreo do brasileiro marcou presença no exercício Guardião Cibernético 6.0, realizado na Escola Superior de Defesa e organizado pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), do Exército.
O exercício Guardião Cibernético 6.0, organizado pelo Exército Brasileiro, reuniu a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil, o DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo, concessionárias de aeroportos RIOgaleão – Aeroporto Internacional Tom Jobim, GRU Airport – Aeroporto Internacional de São Paulo, CCR Aeroportos, Inframerica S/A e empresas aéreas GOL Linhas Aéreas Azul Linhas Aéreas Brasileiras e LATAM Airlines para simular ciberataques e aprimorar a segurança do setor.
O evento, que tem como objetivo testar a capacidade de resposta a ciberataques, criou um ambiente controlado para simular ameaças reais e fortalecer a resiliência dos sistemas de segurança do país. A iniciativa é considerada vital para o preparo em situações adversas, promovendo a evolução da segurança cibernética no Brasil.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) atua como coordenadora do setor aéreo, garantindo o planejamento estratégico e a integração eficaz entre as empresas. O papel da Agência é fomentar um ambiente de debates e troca de experiências, possibilitando que as empresas do setor colaborassem no desenvolvimento de novas abordagens para cibersegurança.
Entre os participantes do setor aéreo no exercício, além da Anac, estiveram presentes o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), as concessionárias de aeroportos RioGaleão, GruRU Airport, CCR Aeroportos, Inframérica e as empresas aéreas Gol, Azul e Latam. Cada um desses agentes desempenha um papel essencial na execução dos cenários simulados, contribuindo para a integração e colaboração entre todos os envolvidos.
As simulações envolveram cenários como de ataques de ransomware (sequestro de dados com pedido de resgate), defacement de páginas web da Anac e das empresas aéreas (modificação não autorizada da aparência de um site) e vazamento de dados sensíveis.
Também foram tratados problemas específicos do setor aéreo, como ataques de spoofing do GNSS (interferência nos sinais de navegação por satélite, levando a dados de localização falsos) e indisponibilidade dos sistemas utilizados pelo Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA) para controle do tráfego aéreo.
O gerente técnico de segurança cibernética da Anac, Werllen Lauton Andrade, atuou como coordenador do setor aéreo no evento, e. E falou sobre a participação da Agência:. “É essencial para aprimorarmos nossa resiliência e resposta a incidentes cibernéticos, garantindo a continuidade das operações aéreas”.
Ele ressaltou ainda o papel de líder de Equipe de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos (ETIR) do setor aéreo., “A Anac pode melhorar seu papel prestando um melhor serviço para a sociedade e apoiando de forma mais eficaz o desenvolvimento da indústria contra-ataques cibernéticos.”, concluiu.
Marco Aurelio Fontenelle Moreira, CIO do RioGaleão, falou sobre a participação da concessionária no exercício. “A participação nesta edição do EGC foi extremamente válida, pois perdemos a identificação de vulnerabilidades em sistemas e processos de segurança antes que fossem exploradas em um ataque real”.
O gerente de cyber security da Gol Linhas Aéreas, Lucas Correia, compartilhou a declaração., “Foi uma experiência extremamente enriquecedora. Conseguimos simular nossos processos de resposta a crises de maneira abrangente, o que nos permitiu avaliar nossas estratégias em tempo real”, finalizou.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Anac
Fotos: ANAC
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