007 do cibercrime’ é uma das atrações do Cyber Security Summit Brasil 2018, que acontece nos dias 27 e 28 de julho em São Paulo
O professor britânico John Walker, Purveyor Dark Intelligence, é um dos convidados mais esperados para o Cyber Security Summit Brasil 2018, que acontecerá no Sheraton WTC São Paulo, entre os dias 27 e 28 de julho.
Com seu extenso currículo em segurança cibernética, pode-se dizer que ele é uma espécie de ‘007 do cibercrime’: especialista em Oriente Médio, especialista em Crimes Cibernéticos, único com 22 anos no serviço de Operações de Inteligência / Investigações e Contra-Inteligência da Royal Air Force, atuou como GCHQ, CESG, nas Agências dos EUA e do Reino Unido, foi ITSO e Segurança de Sistemas Gestor dos Sistemas Credenciados pela CIA, professor visitante da Escola de Ciência e Tecnologia da Nottingham Trent University, entre muitos outros.
Ao todo, são 35 anos de atuação em um área que parece nova em todo o mundo. Com base em sua experiência, John Walker diz que tudo e qualquer coisa que tenha um potencial de exploração é, ou será, um alvo de hackers criminosos em todo o mundo. Essa é uma realidade que vem causando, e causará ainda mais, grandes estragos em países que não se empenharem em se proteger contra essas ameaças.
Para ele, um dos primeiros passos é buscar conhecer os riscos que as tecnologias oferecem no cotidiano das pessoas, bem como das empresas e demais instituições.
“O público e as empresas estão ansiosos para adotar a tecnologia, sem necessariamente entender as implicações. No entanto, estamos vendo hoje nos hacks atuais interrupções do sistema, comprometendo o maior alvo – o público”, explica Walker.
Segundo o britânico, como em qualquer país do mundo, o Brasil é um alvo e não se pode descartar isso e nem minimizar os riscos.
“O Brasil é um alvo – assim como o Reino Unido, os Emirados Árabes. Mas pode ser no caso do Brasil, o país esteja no início da curva de aprendizado quando se trata de segurança cibernética”, o que para o especialista merece atenção.
“Vivemos em um mundo em mudança, que evoluiu com uma dependência excessiva da tecnologia – uma tendência que não pode ser revertida, mas que agora deve ser entendida em prol da humanidade, segurança e estabilidade econômica. O tempo está passando”, alerta e conclui o especialista em Dark Intelligence.