Segundo o fundador e CEO global da Stefanini, Marco Stefanini, as empresas tradicionais estão sendo afetadas diretamente pela 4ª Revolução Industrial
A Transformação Digital é uma ação impactante à diversas áreas dentro das organizações e entre os principais pilares que são marketing, estratégia e negócios, o CEO diz que a área de marketing é o setor mais preparado para a assimilação das mudanças necessárias. Outros setores serão mais resistentes e segundo o executivo o termo “TI” tende a acabar. Tudo agora é tecnologia e a TI não pode mais ser um setor a parte da empresa. A Tecnologia precisa estar integrada, como nunca, ao desenvolvimento dos negócios das corporações.
Em função disso a empresa fechou uma parceria com a Insead para prover a educação executiva necessária para estimular os decisores a pensar em novos modelos para seus negócios.
[blockquote style=”2″]Companhias como a nossa precisam consolidar um novo modelo baseado no ecossistema de inovação para continuar se destacando globalmente. “Os próximos dois anos serão decisivos para a transformação digital das corporações, afirma o CEO.[/blockquote]
Marco acredita que a transformação digital será mais fácil para empresas de médio porte porque as grandes organizações que possuem cultura consolidada tendem a ser mais lentas.
Atualmente, a multinacional brasileira trabalha com o modelo dual, que contempla, por um lado, soluções mais tradicionais como BPO, Service Desk e Field Service e, por outros, ferramentas modernas de automação, mobilidade, campanhas personalizadas de marketing, Indústria 4.0 e inteligência artificial e ocupa a posição de uma das mais importantes provedoras globais de soluções de negócios baseadas em tecnologia.
Em 2017 a empresa registrou o crescimento global de 7,5% em relação ao ano passado, atingindo um faturamento de R$ 2,8 bilhões. A região que mais cresceu foi Latam (países de língua espanhola), com índice de 30%, seguida da Europa, Brasil e Estados Unidos e embora a economia dê sinais de retomada, o mercado de Tecnologia da Informação enfrenta dois grandes desafios no Brasil: superar a crise e concretizar o projeto de transformação digital.
Sobre Cibersegurança o CEO disse que o resultado da Stefanini Rafael em 2017 não foi significativo por que as soluções que oferecem são de alto nível, ou seja, muito robustas para o mercado atual Brasileiro. E declarou que apesar de segurança não ser o foco dos negócios da Cia, os investimentos na Stefanini Rafael continuarão. Stefanini Rafael é uma joint-venture que provê soluções de cibersecurity e de defesa do espaço aéreo por detecção de imagem, um setor voltado às forças armadas.
“A cibersegurança no Brasil ainda não é priorizada como em outros países, mas é um mercado potencial e por isso vamos insistir”, declara Marcos Stefanini.
Ele nos adiantou que a Stefanini Rafael tem duas importantes POCs (Proof of Concept) em andamento. Respectivamente nas empresas Petrobrás e Vale.
Marcos Stefanini apresentou em primeira mão o mais recente projeto envolvendo a Sophie acabou de ser implementado pela Caixa Econômica Federal, cuja assistente virtual foi batizada de Aixa. Mais de 150 mil funcionários e prestadores de serviços serão beneficiados e poderão, via portal de autoatendimento da Caixa ou Skype for Business, realizar aberturas de chamados, consultas e centenas de outras transações. Com a solução da Stefanini, as interações passam a seguir fluxos de conversas simples e naturais, permitindo a busca de informações de maneira dinâmica nos sistemas da Caixa, além de facilitar a abertura de tickets de atendimento (ITSM).
Para que a empresa cumpra a sua meta de crescimento agressivo nos próximos cinco anos, a Stefanini prevê novas aquisições no Brasil e no exterior e aposta nas ofertas que visam a transformação digital.
“Continuamos monitorando oportunidades que possam complementar o nosso portfólio e, consequentemente, o nosso ecossistema de inovação”, finaliza Marco Stefanini.