Os hackers tiveram acesso à conta da nuvem Amazon da Tesla onde eles puderam ver “dados sensíveis”, como a telemetria de veículos controlados pela empresa
Segundo o portal The Verge, a empresa especializada em cibersegurança RedLock descobriu que hackers utilizaram a conta da Tesla – a montadora de carros elétricos de Elon Musk – para minerar criptomoedas, mas de acordo com a RedLock, usar a conta de nuvem da Tesla para minerar criptomedas é mais valioso do que qualquer dado armazenado pela Cia.
Elon Musk é o excêntrico multimilionário co-fundador da Tesla empresa de armazenamento de energia e fabricação de painéis solares que este mê – fevereiro de 2018 – enviou seu carro ao espaço.
Além de fundar a Tesla como Martin Eberhard, Ian Wright, JB Straubel e Marc Tarpenning, Musk também é fundador do Paypal (empresa de pagamentos online) e outras bem-sucedidas companhias como a Boring Company responsável pelo recente lançamento do Tesla ao espaço.
O impacto parece estar limitado apenas aos carros de teste de engenharia utilizados internamente
As informações desprotegidas da Tesla foram encontradas pelos pesquisadores em um console desenvolvido pela Google para otimizar aplicações na nuvem. Os hackers puderam acessar todo o ambiente pertencente à Tesla que, ao ser avisada sobre o problema, tomou as providências necessárias para proteger suas informações.
[blockquote style=”1″]Mantivemos um programa de recompensas por bugs encontrados para incentivar esse tipo de pesquisa e nós controlamos essa vulnerabilidade dentro de horas após a descoberta”, disse um porta-voz da Tesla ao The Verge. “O impacto parece estar limitado apenas aos carros de teste de engenharia utilizados internamente e nossa investigação inicial não encontrou indícios de que a privacidade do cliente ou a segurança do veículo tenham sido comprometidas de qualquer maneira”.[/blockquote]
Segundo informou a RedLock, o uso da conta da nuvem da Tesla para minar criptomoedas é mais preocupante do que o risco de acesso a qualquer dado armazenado nela. Em um relatório divulgado pela empresa de cibersegurança, foi estimado que 58% das organizações que usam serviços em nuvem pública expuseram publicamente “pelo menos um serviço de armazenamento em nuvem”.
Com informações de The Verge