Aumento exponencial de dados que passarão a circular com o 5G suscita preocupação com a segurança, e identificação digital ganha relevância
O Brasil está prestes a viver uma verdadeira revolução tecnológica: a chegada do 5G. Essa nova tecnologia deve estar disponível para grandes cidades a partir de julho e promete mudar completamente a maneira como os usuários utilizam a internet hoje em dia.
A expectativa é de que as experiências se tornem mais imersivas, vários setores possam desenvolver novas soluções e serviços e ofertar aos consumidores produtos que antes não eram possíveis.
O volume de dados que será gerado também crescerá exponencialmente. De acordo com um estudo divulgado no ano passado pela Ericsson, estima-se que o tráfego total de dados da rede móvel deva atingir 370 EB, até o fim de 2027.
No entanto, esse novo cenário traz um desafio no que se refere proteção de dados, segundo Márcio D’ávila, consultor técnico e especialista em segurança digital da CertiSign.
“O 5g proporcionará uma navegação até 100x mais rápida do que a atual, isso significa mais pessoas e dispositivos conectados. A internet das coisas (iOT) poderá, de fato, ser usufruída com toda sua potencialidade gerando muita informação, que precisará de proteção para não ser interceptada”.
Neste contexto a identificação e segurança digital ganham protagonismo. “O racional é simples: onde existir um canal de conexão, é necessário ter um certificado SSL para, por exemplo, garantir o tráfego seguro das informações em rede. Exemplo: câmeras de segurança, ou até mesmo a babá eletrônica, registram imagens e sons e são conectadas à internet. Ou seja: são potenciais alvos para roubo de dados. Vale dizer que desde sempre isso é fundamental, mas o 5G vai ampliar o consumo de dispositivos conectados, aumentando a necessidade de se investir em segurança”.
O especialista, ainda, comenta sobre a importância da identificação das coisas. “Se até hoje estávamos preocupados em nos identificar na internet, com o 5G identificar coisas será fundamental, para garantir a segurança e controle das informações e equipamentos”.
Segundo ele, a CertiSign já oferece certificados digitais específicos com essa funcionalidade. Eles identificam dispositivos, como antenas, tratores, drones, sensores, permitindo controle total dos aparelhos e, obviamente, dos dados trafegados neles.
Na prática, com o 5G os hospitais, por exemplo, poderão compartilhar exames de imagem em 8K, como o de uma ressonância, entre sistemas, melhorando toda tramitação da documentação do paciente, que, inclusive, poderá acessar o resultado do seu celular. “A operação assistida também se tornará comum. Pacientes e médicos poderão estar em países diferentes”.
No setor de agronegócio a quantidade de sensores utilizadas no campo aumentará drasticamente, uma vez que se terá mais qualidade na internet para expandir o uso desses equipamentos, que indicam com precisão o que o solo está precisando no momento, além de outros detalhes.
“Hoje, a conexão é feita via drone que entrega o sinal. Com o 5G isso se tornará mais simples, mas aumentará a necessidade de que cada equipamento, drone e sensores, sejam identificados e protegidos para evitar vazamento de informações”.
Sobre a CertiSign
A CertiSign é uma Autoridade Certificadora no Brasil especialista em identificação e segurança digital. Desde 1996, desenvolve e integra soluções que proporcionam uma experiência digital simples e segura, oferecendo às pessoas mais tempo e liberdade, e às empresas, redução de fraudes e custos.
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