AD-DIGITAL apresentou no CONIP JUDICIÁRIO 2015 inovações e as melhores práticas na gravação de audiências e na gestão de conteúdo audiovisual pelos tribunais (Cases do TCU e TRT da 23º Região foram apresentados ao público do evento)
A AD-Digital participou da décima edição do CONIP JUDICIÁRIO, o CONIP JUDICIÁRIO considerado o principal evento de tecnologia da informação e comunicação focado noite Poder Judiciário tendo como convidados os juízes presidentes das comissões de informática e as principais autoridades de TI representando os 92 tribunais do país. Foi uma honra o convite e um prazer compartilhar um pouco da nossa experiência no atendimento aos tribunais.
Nossa intenção foi somar respostas frente aos desafios que a área de TI da Justiça tem para assegurar um ambiente integrado, colaborativo e seguro na gravação audiovisual e na transmissão ao vivo de audiências, sessões plenárias, dentre outros eventos, trazendo mais celeridade no processo, economia, produtividade, aumento da eficiência operacional e, porque não dizer, mais qualidade de vida dos magistrados e servidores, explica, Hugo Carvalho Diretor de Serviços, AD Digital.
A empresa participou do congresso apresentando os estudos de caso do TCU e TRT23, mostrou as inovações e abordou as melhores práticas na gravação e transmissões ao vivo de audiências na palestra com o tema: Como o judiciário pode ser beneficiar e trazer celeridade através do recurso audiovisual em um mundo digital, multiplataforma, mobile e colaborativo. O sistema do TCU foi usado, inclusive, na sessão de apreciação das contas do Governo da República do exercício 2014, ocasião na qual o TCU registrou mais de vinte mil acessos simultâneos no streaming ao vivo, por meio do Youtube, que também foi replicado em diversos portais de notícias, adiantou Carvalho.
Segundo a empresa, de acordo com o Mapa Estratégico do CNJ, a meta número da Justiça Federal é julgar mais processos do que os distribuídos, seguida da meta de julgar mais processos antigos no biênio 2015/2016. Isto porque, segundo a empresa o cenário é preocupante, visto que existe um progressivo aumento do acervo processual da Justiça Estadual, que tem crescido a cada ano um percentual médio de 3% enquanto que o comportamento inverso no total de processos baixados, com redução de 0,6% entre 2012 e 2013 e sem apresentar qualquer tendência de crescimento, ou seja, existe um estoque de milhões de processos e uma entrada de novos processos superior ao volume de processos baixados, isso de acordo como o relatório Justiça em Números 2014 e os relatórios de fechamento do CNJ.
A empresa explica ainda que o Plano Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) do CNJ, prevê o uso racional dos instrumentos de Tecnologia da Informação e Comunicação, alinhado às políticas de TIC definidas pelo Conselho Nacional de Justiça visando garantir confiabilidade, integralidade e disponibilidade das informações, dos serviços e sistemas essenciais da Justiça, por meio do incremento e modernização dos mecanismos tecnológicos, o que segundo a empresa, implica investimentos em inovação e virtualização de processos.
A AD-Digital comenta que, existe tecnologia disponível que pode ser empregada para dar mais celeridade processual, como por exemplo, sistema de gestão de conteúdo audiovisual que permite a busca simples por palavras chaves como acontece no google e que traz o momento exato do vídeo em que esta é pronunciada, o que evita ter que assistir o vídeo na íntegra paralocalizar o trecho específico desejado.
A AD Digital explica ainda que hoje já é possível acessar através da internet o acervo ou o vídeo através de qualquer dispositivo (desktop, notebook, smartphone, tablet). Naturalmente que depende da política de controle de acesso para gerenciar o acesso do usuário a recursos compartilhados por questões de segurança definidas por cada órgão, afirma Carvalho.
O reconhecimento de áudio e transcrições também segundo a empresa é uma inovação significativa, pois permite o reconhecimento de fala em português brasileiro de forma automática, com alto índice de assertividade. Já o armazenamento centralizado e os sites backup incentivam o compartilhamento entre órgãos da mesma base de dados ou biblioteca virtual, ao mesmo tempo, que traz o aperfeiçoamento da gestão de custos, economicidade e a melhoria da infraestrutura e governança de TI. Considerando a missão da Justiça Federal de garantir à sociedade uma prestação jurisdicional acessível e rápida, e a visão de futuro de consolidar-se perante a sociedade como uma justiça efetiva e transparente, o vídeo faz todo sentido.
O cenário desejado pelo Poder Judiciário é de maior racionalização do sistema judicial, valorização profissional e melhoria da qualidade do gasto público de forma transparente e com a democratização do acesso à informação, concluir o executivo.
Sem falar do telejulgamento que permite depoimentos em locais externos e o ensino a distância para treinamento e capacitação dos colaboradores dos tribunais de Justiça, do Trabalho, Eleitorais e Federal.
A mobilidade também ganha atenção na agenda de líderes do Poder Judiciário que busca desenvolver soluções móveis e aplicativos que permitam os magistrados, servidores, e advogados usufruir dessa tecnologia na interação com o PJe.
O CONIP JUDICIÁRIO 2015 aconteceu nos dias 21 e 22 de Outubro.
O CryptoID apoia o CONIP JUDICIÁRIO 2015