O Atlético Paranaense será pioneiro na utilização da biometria em todos os acessos da Arena da Baixada, inclusive no setor de visitantes
O serviço será oferecido no dia 10 de setembro, no clássico diante do Coritiba, pelo Campeonato Brasileiro. Até hoje, o próprio clube paranaense, o Grêmio e o Internacional já utilizam o serviço, mas apenas no setor das torcidas organizadas.
O clube permite o cadastramento de um titular e um dependente. Quando o torcedor inserir sua digital no leitor biométrico, um conjunto de códigos vai informar se ele é o titular do cartão ou ingresso e também se possui alguma restrição para entrada no estádio.
O sistema está interligado ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Secretaria de Segurança Pública (SESP), Instituto de Identificação do Paraná, DETRAN-PR e CELEPAR.
Para garantir a agilidade no acesso, o clube aumentou em 30% o número de catracas.
“Os índices de ocorrências diminuíram drasticamente, muito em razão da agilidade de identificação por parte do clube. Boa parte da nossa estrutura física e de tecnologia da informação é feita 100% pelo Atlético-PR”, afirma o diretor de Operações do clube, Fernando Volpato.
Especialistas em gestão esportiva avaliam a biometria como o primeiro passo do combate à violência. Além disso, abre perspectivas para novas formas de acesso aos estádios.
“A biometria é o primeiro passo. É um avanço sob aspecto de segurança, fornecimento de dados para inteligência, avanço tecnológico. Mas, a médio prazo, poderemos ter a realização do check-in por outras formas digitais, como o reconhecimento facial”, aponta Mauro Corrêa, sócio-diretor da CSM Golden Goal, empresa especializada em gestão e marketing esportivo e que atuou em diferentes serviços nos 12 estádios da Copa do Mundo e nos Jogos Olímpicos
Fonte: Istoé