Durante o evento, ocorreram diversas palestras e painéis com convidados e speakers abordando temas relevantes no cenário blockchain
Na última terça-feira, (12), teve início no Expo Mag, Cidade Nova, Rio de Janeiro, o Festival “Blockchain Rio”, o maior evento do setor da América Latina, que reuniu profissionais, empreendedores e especialistas da área de tecnologia, blockchain e direito de todo o país e até mesmo de outros lugares do mundo.
Durante o evento, ocorreram diversas palestras e painéis com convidados e speakers abordando temas relevantes no cenário blockchain.
O auditório do palco “Futuro Stage”, foi marcado pela participação da Atmmos. Os Co-fundadores, CLO Jean Marc Sasson e o CMO Augusto Veríssimo, participaram em painéis diferentes do palco.
Jean Marc Sasson, integrou o painel “Como navegar nas incertezas da regulação”. O painel focou nos desafios da regulação na Web3, abordando tópicos como a compreensão dos desafios enfrentados pelos clientes na Web3, a regulamentação de criptomoedas, o papel das agências reguladoras e as etapas preparatórias com viabilidade jurídica.
Jean explica que, para o desafio do profissional da área de legaltech, estar sempre atualizado e assessorar melhor seus clientes ou a empresa na qual ele trabalha, é necessário se manter estudando constantemente.
“A maioria das pessoas que não atuam na área não sabem o que é blockchain, da mesma forma que, no início do milênio, ninguém acreditava que os smartphones iam se proliferar. Por exemplo, saiu um estudo do grupo CIT agora, que prevê que até 2030 teremos um mercado de trilhões de dólares e a economia será totalmente focada em tecnologia. Portanto, hoje temos diante de nós uma oportunidade incrível, pois qualquer ativo físico pode ser digitalizado. Como advogados, precisamos estar atentos a essa oportunidade na economia e mais do que isso, precisamos entender o modelo de negócio do nosso cliente”.
“É muito comum clientes chegarem até nós advogados, e dizerem: ‘Quero aproveitar essa tendência da tokenização e criar um empreendimento, um token xyz’, sem se atentarem aos riscos desse negócio. Portanto, por exemplo, temos o costume de identificar qual o tipo de token que eles desejam empreender, seja um utility token ou um security token, até mesmo para evitar regulamentações. Se for um security token, é necessário obter autorização da CVM. Se for um utility token, seguimos por outro caminho. Portanto, é fundamental primeiro entender qual é o modelo de negócio do cliente, ou seja, compreender o negócio mais do que as leis, e depois entender como é possível enquadrar esse modelo de negócio nas regulamentações existentes”, compartilha o CLO da Atmmos.
Augusto Veríssimo participou do painel “Empreendendo na Web3”, no qual foram debatidos temas como os desafios durante o desenvolvimento da Atmmos, a importância da transparência proporcionada pela tecnologia blockchain ao setor greentech e os cases de sucesso desenvolvidos em poucos meses de atividade da empresa.
Augusto descreve que sua jornada no mundo do empreendedorismo teve início durante suas experiências no mercado. Ele atuou em uma startup chamada Sthorm, startup de projetos de impacto com foco na tecnologia blockchain, presente no Brasil e na Argentina e foi através dela que ele foi apresentado ao universo da Web3.
“Confesso que não conhecia isso há três anos, tinha algum conhecimento, mas fui imerso nesse universo convivendo com entusiastas da tecnologia e participando de projetos com pessoas na Rússia, Vietnã e em um ambiente com uma nomenclatura muito diferente do mercado ao qual estava acostumado. Foi a partir dessa experiência que decidi empreender”.
“Inicialmente, fui convidado por um grupo de empreendedores que se dedicam a projetos relacionados ao carbono e ESG. Após algumas outras experiências, fui convidado a fazer parte do ecossistema do Rio de Janeiro, liderado pelo escritório Lima Feigelson, que é uma referência em Legaltech, Direito 4.0, criptomoedas e propriedade intelectual, e faz parte do mesmo ecossistema que originou a Lumx Studios. Nesse ambiente, começamos a discutir a possibilidade de empreender nas áreas de GreenTech e ClimaTech. Como eu já tinha algum know-how, entrei como sócio e me tornei um empreendedor de fato”, finaliza o Co-fundador da Atmmos.
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