Será a Web3 definitivamente o fim do espaço físico como conhecemos, totalmente aberto a novas criações e possibilidades de negócios?
Executivos discutem o impacto das novas tecnologias na sociedade.
Será a Web3 definitivamente o fim do espaço físico como conhecemos, totalmente aberto a novas criações e possibilidades de negócios? Até onde essas mudanças vão afetar a vida como ela é?
Esses foram os principais questionamentos abordados na última terça (02) durante o evento de pré-lançamento do BlockchaIn Rio Festival, realizado na Casa Firjan (Rio de Janeiro).
Organizado pela Casa Firjan e por Francisco Carvalho (CEO do BlockchaIn Rio Festival – evento cuja meta é se tornar o principal hub de conteúdo sobre o ecossistema Blockchain da América Latina e que ocorre de 1 a 4 de setembro, no Píer Mauá), o encontro contou com as presenças de Lindália Junqueira (CEO do Hacking.Rio), Gil Giardelli (professor e inovador na @5era_Robots), Pedro Cardoso (Diretor de Marketing Digital & Inovação da Reserva), Adriana Hoppenbrouwer (Co-fundadora da The Fabricant) e Mônica de Carvalho Pereira (Diretora Executiva da Love4u Academy) e contou com a medição do curador e especialista de conteúdo em inovação empresarial da Casa Firjan Iuri Campos.
Norteados pelo tema “Blockchain, Web 3.0 e os novos rumos da indústria” e como essas tecnologias estão transformando os modelos de negócio nos mais variados setores”, os executivos trouxeram importantes reflexões, cases, novidades e experiências de suas empresas com o metaverso e ativos digitais que estão inseridos nesse ambiente disruptivo. Entre eles, as moedas digitais, NFTs e avatares.
Criação conjunta e inclusão social
O debate iniciou com os destaques dos principais aspectos da Web3 e em como ela permite que as marcas e seus públicos se relacionem de uma maneira nunca vista antes. Segundo Francisco Carvalho (CEO do BlockchaIn Rio) uma das principais características é a descentralização.
“A Web3 permite a criação de comunidades e estimula o processo criativo em conjunto de modo nunca visto antes, enquanto o Blockchain permite a realização de novos negócios, com segurança e controle, de todos esses processos e transações”, disse.
De acordo com Pedro Cardoso (Diretor Marketing Digital & Inovação da Reserva) enquanto a Web2 popularizou as opiniões de clientes e usuários, a Web3 fortaleceu os relacionamentos. “Hoje não existe mais intermediação.
Precisamos aprender a conviver com as diferenças, nos consolidar através delas e gerar mais inclusão e oportunidades para todos. O metaverso é o ambiente perfeito para isso”, destacou.
Celeiro de novas oportunidades
A nova era imersiva, sem fronteiras e de grandes oportunidades para a sociedade proporcionada pelo metaverso deu continuidade à conversa entre os executivos.
Lindália Junqueira (CEO do Hacking.Rio) destacou que a entrada das empresas de renome mundial no metaverso rompe definitivamente com o que conhecemos por relação de negócios tradicionais.
“A Web3 dilacera de vez o conceito usual de clientes e consumidores e os torna co-criadores de produtos e serviços junto às marcas. Isso gera um valor importantíssimo, principalmente no peso que dá ao relacionamento entre as empresas e seus públicos daqui para frente”, projetou.
Como consequência, Mônica de Carvalho Pereira (Diretora Executiva da Love4u Academy) aponta que o metaverso vai se tornar o celeiro de novas oportunidades de trabalho não somente para as profissões tradicionais, mas também para aquelas que estão surgindo por conta dessa realidade.
“A moda nos acompanha desde o início da modernidade e está sempre ligada à disrupção. No metaverso não vai ser diferente”, diz a executiva, que lançou um curso voltado para moda na Web3.
Ciência e transformação na sociedade
Por fim, os executivos discursaram sobre as transformações que as novas tecnologias trazem para a sociedade.
Segundo Adriana Hoppenbrouwer (Co-fundadora da The Fabricant) a Web3, o Blockchain e ativos digitais vão permitir um empoderamento financeiro individual cada vez maior.
“O uso maior de criptomoedas, NFTs e outros ativos digitais possibilitarão novas maneiras de monetização e realização de negócios por pessoas comuns, que vão contribuir diretamente para o aumento do poder econômico mais individualizado”, apontou.
Para Gil Giardelli (inovador na @5era_Robots) a partir de agora entramos na era onde ciência será o motor da prosperidade que vai impulsionar a reestruturação social em todas as áreas.
“Sem falar nos processos educativos, onde os jovens vão ensinar os mais velhos, numa inversão total de papéis totalmente renovadora e inspiradora”, finalizou.
Sobre o BlockchaIn Rio Festival
O BlockchaIn Rio Festival pretende ser um grande hub de debates, educação e negócios focado na conexão entre pessoas e empresas com olhos no presente e o futuro do mercado blockchain.
O evento ocorrerá no Píer Mauá, no período de 1 a 4 de setembro, e terá mais de 200 palestras, mesas redondas, workshops, painéis ao vivo, hackathon, área de exposição, shows e ativações para integrar tecnologia, educação, cultura e entretenimento.
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