Pesquisa aponta que o país sofreu 46 bilhões de ataques no 1° semestre de 2023, sendo a segunda nação mais vulnerável a ataques cibernéticos
Com um aumento significativo nas tentativas de ataques de hackers, a proteção digital tornou-se uma necessidade crítica para empresas contornarem a crescente vulnerabilidade de dados. Isso mostra a importância dos investimentos em cibersegurança para garantir a proteção dos negócios.
Para se ter uma ideia, segundo um relatório recente da Trend Micro, o Brasil ocupa atualmente a segunda posição no ranking de países mais vulneráveis a esses tipos de ataques em todo o mundo, sofrendo 45,9 bilhões de ofensivas apenas no 1° semestre de 2023.
Para Marcelo Modesto, CEO da Avivatec, consultoria de tecnologia com expertise em negócios e referência no cenário de aceleração digital de empresas no Brasil, os números são alarmantes e merecem atenção.
“É preciso olhar para o cenário entendendo que isso não é mais um investimento do futuro e jamais deve ser visto como um gasto. Independentemente de serem pequenas ou grandes, as fraudes provocam perdas financeiras e ameaças à sustentabilidade de qualquer negócio.”, comenta.
No primeiro semestre deste ano, foram bloqueados cerca de 85,6 bilhões de ataques hackers em todo o mundo.
Além disso, os arquivos maliciosos foram o vetor de ação preferido dos criminosos, representando 53,6% do total de bloqueios realizados em empresas. Esses números destacam a urgência de se proteger contra ameaças cibernéticas.
Contudo, esse movimento já vem sendo feito. De acordo com a pesquisa IDC Cyber Security Research Latin America 2023, o país está direcionando seus recursos para a proteção de dados e sistemas, com previsão de que os gastos com cibersegurança atinjam 3,5% dos investimentos totais em tecnologia da informação até o final de 2023. Isso representa um aumento significativo de 12% em relação ao ano anterior, chegando a uma aplicação estimada de R$ 26,7 bilhões, o maior da América Latina nessa área.
A mesma pesquisa também revela que a cibersegurança superou outras iniciativas de TI como Inteligência Artificial e computação em nuvem, tornando-se a principal prioridade de investimentos para 37,5% das empresas brasileiras.
Essa tendência é global, com 69% das corporações em todo o mundo planejando aumentar seus gastos com segurança digital, sendo que no Brasil esse número é ainda mais expressivo, alcançando 83%.
“Os investimentos em cibersegurança não são apenas uma medida preventiva. Eles desempenham um papel fundamental na proteção da reputação das empresas e governos, bem como na salvaguarda de dados confidenciais, que são o coração pulsante dos modelos de negócios. Em um cenário em que a informação é vista como o ‘novo petróleo’, reforçar a área de segurança digital é um compromisso que todos devemos assumir para proteger tanto o presente quanto o futuro digital.”, conclui.
Vivemos em uma era repleta de desafios em relação à segurança cibernética. Neste contexto, a proteção de empresas, dados e pessoas se tornou uma prioridade incontestável.
Assim, a recomendação é que as companhias tomem medidas proativas para evitar desgastes financeiros e operacionais, além de proteger o que realmente importa: o sucesso dos negócios e a preservação da integridade dos sistemas em um cenário em que o cibercrime continua a evoluir.
Sobre a Avivatec
Há quase 15 anos no mercado, a Avivatec é uma consultoria de tecnologia e inovação com expertise em negócios.
A empresa, que tem Marcelo Modesto como CEO e fundador, atua em três frentes: Segurança da Informação, Infraestrutura/Cloud e Projetos de Aceleração Digital, além de possuir a Avivalab, braço de inovação e o Instituto Avivatec.
Hoje a companhia possui mais de 200 funcionários em seu escopo, sendo reconhecida, há 5 anos, como uma empresa GPTW.
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