Atuação do MGI, por meio da Secretaria de Governo Digital conduzindo o tema Cibersegurança em eventos como BRICS, G20 e COP30
Em meio à crescente digitalização dos serviços públicos e à realização de eventos internacionais de grande porte, o Brasil tem adotado medidas robustas para garantir a privacidade e a segurança da informação. À frente dessas ações está o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), que coordena o Grupo de Trabalho de Cibersegurança do governo federal.
A atuação do MGI, por meio da Secretaria de Governo Digital (SGD), tem sido decisiva na proteção de sistemas críticos durante a presidência brasileira no G20, na Cúpula dos BRICS — realizada nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro — e na preparação para a COP30, marcada para novembro em Belém (PA).
Segundo o secretário de Governo Digital, Rogério Mascarenhas, o desafio é manter a resiliência dos sistemas diante de riscos como roubo de dados pessoais e credenciais. “Já são quase dois anos de muito trabalho e esforço para garantir a segurança cibernética desses eventos”, afirmou.
Operação integrada e estratégica
Brasil lidera esforços de cibersegurança durante Cúpula dos BRICS 2025
Durante os dias 6 e 7 de julho, o Brasil foi palco da Cúpula de Chefes de Estado dos BRICS, reunindo líderes de Rússia, Índia, China e África do Sul. Paralelamente aos debates geopolíticos e econômicos, um tema ganhou relevância estratégica: a segurança cibernética em grandes eventos internacionais.

“O Brasil mostra, mais uma vez, que proteger o digital é proteger a soberania. Seguimos juntos, com resiliência, estratégia e cooperação. Agradeço à Casa Civil da Presidência da República e ao Ministério das Relações Exteriores pelo convite para integrar a equipe de cibersegurança durante a Cúpula dos BRICS 2025, realizada nos dias 6 e 7 de julho no Rio de Janeiro. Foi uma honra colaborar com o Governo Digital em uma operação articulada e integrada com instituições como o GSI, Polícia Federal, ABIN, Serpro, DATAPREV e o Comando de Defesa Cibernética. Registro também minha gratidão aos líderes Rogério Mascarenhas e Luanna Roncaratti pela confiança e liderança junto aos times do DEPSI/SGD.” — Leonardo Ferreira, Diretor de Privacidade, Cibersegurança e Antifraude (CISO) do Governo Brasileiro, Conselheiro Estratégico do CNCIBER, CNPD, CNSIC e CNSI, Professor da FGV e colunista do Crypto ID
O Grupo de Trabalho reúne instituições como Dataprev, Serpro, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Federal (PF), Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e o Comando de Defesa Cibernética do Exército. A atuação conjunta tem como base o Plano Estratégico de Segurança da Informação para Eventos dos BRICS (PEIS-BRICS), que estabelece diretrizes para mais de 100 eventos ligados à presidência brasileira do bloco.
Para orientar servidores e gestores públicos, o MGI elaborou o Guia de Segurança e Proteção de Conhecimento Sensível em Grandes Eventos, com boas práticas voltadas à organização e participação em encontros internacionais.
Programa PPSI e iniciativas estruturantes
As ações são conduzidas dentro do Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI), instituído pela Portaria SGD/MGI nº 852. O programa atua em cinco frentes:
- Governança: normas, políticas e gestão de riscos;
- Metodologia: guias e modelos operacionais;
- Maturidade: autoavaliação e planos de trabalho;
- Tecnologia: detecção, análise e resposta a incidentes;
- Pessoas: capacitação e retenção de talentos.
Entre as iniciativas do PPSI estão o Centro Integrado de Segurança Cibernética do Governo Digital (CISC GOV.BR), que monitora incidentes em mais de 250 órgãos do SISP, e o Centro de Excelência em Privacidade e Segurança da Informação (CEPS GOV.BR), voltado à formação de especialistas. Um dos destaques é o curso de pós-graduação em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), que formará 120 profissionais.
GOV.BR: proteção em larga escala
O PPSI também é responsável pela segurança da plataforma GOV.BR, que atualmente atende mais de 168 milhões de usuários e oferece mais de 4.500 serviços digitais federais, além de quase 9 mil estaduais. A proteção dessa infraestrutura é considerada estratégica para a soberania digital do país.
Protagonismo internacional
Durante os encontros dos BRICS, o Brasil também liderou discussões sobre cooperação entre centros de resposta a incidentes (CSIRTs), desenvolvimento de soluções locais e governança da inteligência artificial. A declaração final da Cúpula reforçou o compromisso com uma transformação digital segura, inclusiva e soberana.
Com a COP30 se aproximando e o G20 em andamento, o Brasil consolida sua posição como referência em cibersegurança no cenário internacional, demonstrando que proteger o digital é proteger o Estado.
Acompanhe as principais ações do Governo Brasileiro e de outros Países relacionadas a privacidade, proteção de dados, serviços eletrônicos, formas de autenticação e identificação digital e Cibersegurança.
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