O Google divulgou um novo relatório e o Brasil aparece como o segundo país com tráfego internet criptografado – 84% dele, atrás apenas do México, com 86%. A média global, segundo a empresa, é 77%. O tráfego não criptografado vem, especialmente, de dispositivos móveis (95,5%).
A medição é feita com base nas requisições aos servidores do Google e avalia se a conexão com determinado conteúdo é provida por endereços com suporte para HTTPS (além de QUIC e SPDY, experimentos da própria Google), que é uma camada de segurança sobre as URLs tradicionais (HTTP). Desde 2014, o Google turbinou nos resultados de buscas as páginas com esse protocolo de segurança.
Os indicadores são de rápido avanço – quando começou a medir, em 2013, o percentual de tráfego criptografado era 52%. Mas mesmo na oferta de serviços da própria Google há diferenças. Assim, no Gmail 100% é criptografado, 83% dos mapas e 77% da publicidade, 59% das notícias e 58% em finanças. O YouTube não entrou na conta (a promessa é 100% HTTPS até o fim deste 2016).
Também de acordo com esse relatório, praticamente todo o tráfego sem HTTPS para servidores da Google vem de dispositivos móveis (95,5%). “Alguns dispositivos mais antigos não são compatíveis com criptografias, protocolos ou padrões modernos. Muitos desses dispositivos talvez não sejam mais atualizados e nunca sejam compatíveis com criptografia”, diz o relatório. A versão em português pode ser conferida aqui.
Além dos próprios sites, o relatório inclui os “100 principais sites da Internet que não são do Google” e apresentou quais deles garante ou não tráfego criptografado. Segundo a empresa:
“A lista de sites conta com aproximadamente 25% de todo o tráfego de websites de todo o mundo”. Entre eles, CNN, Craiglist e New York Times, ou ainda a Alibaba. Há apenas um site .br entre os 100 maiores, o uol.com.br, que segundo o Google não oferece HTTPS.
Fonte: Convergência Digital