Tivemos no mercado o crescimento de empresas que investem em inovação e o surgimento de startups que oferecem soluções a partir da Inteligência Artificial
Por Leandro Alvarenga
Nos últimos dias, a fabricante de veículos Volkswagem lançou um comercial comemorativo aos 70 anos da marca com uma homenagem à cantora Elis Regina, junto à filha, por meio da Inteligência Artificial, que está repercutindo mundo afora com polêmicas que dividem opiniões.
Por um lado, há pessoas que se emocionaram, de outro, há diversas discussões sobre as novas possibilidades tecnológicas, além de questões éticas pelo fato de a empresa ter se utilizado da tecnologia para reconstruir a imagem de alguém que já morreu há mais de 40 anos.
Não é de hoje que a Inteligência Artificial está presente na indústria criativa em diferentes formas. O filme “De Volta para o Futuro”, um clássico dos anos 1980 dirigido pelo cineasta Robert Zemicks, já projetava na época uma parte de como seria a era pós anos 2000, com a internet das coisas, o uso de hologramas, entre tantos outros avanços.
Ao longo dos anos, tivemos no mercado criativo o crescimento de empresas que investem em inovação e o surgimento de startups e enterprises tech especializadas que oferecem soluções a partir da Inteligência Artificial – são conteúdos em vídeos, fotos, mídias sociais, entre tantos outros recursos que otimizam a vida dos colaboradores e das empresas, que ganham em estratégia.
Para se ter uma ideia, segundo a última pesquisa global da IBM, cerca de 41% das empresas brasileiras usam a IA em seu dia a dia, e mais de US$ 1 bi deverão ser investidos em 2023 somente no Brasil.
Com a tecnologia, o futuro está cada vez mais no presente, e, com as novas soluções, ao mesmo tempo também é possível voltar ao passado, acessando memórias afetivas, como no caso da cantora Elis Regina.
Será que essa foi uma aposta ousada para os tempos atuais? Sim. Mas com o tempo, campanhas como esta farão parte do nosso cotidiano.
Por fim, acredito que a IA Criativa tende a ser benéfica tanto para o fortalecimento de posição das marcas, quanto para perpetuar o legado dos artistas que jamais serão esquecidos.
É preciso ampliar os horizontes e extrair o melhor das inovações, movimentando a indústria criativa que gera novas possibilidades de emprego no país e alavanca a economia.
Sobre o autor
Leandro Alvarenga é CEO da Flashvolve, uma Enterprise Tech que tem como objetivo potencializar em até 15x o engajamento com inteligência criativa entre as empresas e seus colaboradores, clientes ou parceiros por meio de experiências personalizadas e entregues pelos principais meios de comunicação, como WhatsApp, Instagram, Facebook e Telegram.
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