Entenda como a IA generativa está transformandO verificação de identidade no Brasil, reduzindo fraudes, fortalecendo biometria e liveness e protegendo jornadas digitais
No Brasil, a adoção de fluxos digitais que conectam assinatura digital e verificação de identidade está sendo testada por um novo cenário: a IA generativa facilita deepfakes e identidades sintéticas, o que exige mecanismos mais robustos para garantir que a pessoa por trás de um documento, selfie ou vídeo seja realmente quem afirma ser.
Ataques com deepfakes vêm crescendo, com destaque para tentativas que usam vídeos e áudios sintéticos para enganar processos de onboarding remoto. Essa mudança de perfil aproxima o país de um cenário em que criminosos deixam de editar documentos manualmente e passam a criar identidades sintéticas completas com apoio de modelos de IA treinados em grandes bases de dados.
Ao mesmo tempo, instituições financeiras e empresas intensificam o uso de biometria e de verificação em múltiplos fatores, conectando dados cadastrais, comportamento transacional e análise de risco em tempo quase real. Conteúdos técnicos da Serasa Experian reforçam que a IA generativa ajuda tanto quem previne quanto quem frauda, o que torna as camadas de controle mais importantes do que nunca.
Principais vetores de fraude com identidades sintéticas e deepfakes
Os ataques atuais combinam documentos sintéticos, manipulação de selfies e exploração de pontos cegos em fluxos de KYC. Em vez de fraudes pontuais, o que se observa é a criação de redes estruturadas que reaproveitam identidades falsas em diferentes plataformas digitais, da conta bancária ao aplicativo de crédito, sempre que encontram verificações frágeis.
| Vetor de fraude | Exemplo prático | Risco para empresas |
| Deepfake de vídeo | Selfie em vídeo criada por IA para enganar prova de vida | Abertura de contas e contratos com terceiros não autorizados |
| Identidade sintética | Combinação de dados reais e fictícios em documentos digitais | Fraude de crédito e lavagem de dinheiro com difícil rastreio |
| Documento forjado por IA | RG ou CNH alterado com modelos generativos de imagem | Falhas na análise manual ou em OCR pouco treinado |
Relatórios destacam que o foco deixa de ser apenas a falsificação de um documento estático e passa a incluir sessões ao vivo, em que o fraudador tenta enganar a câmera com vídeos reproduzidos na tela ou máscaras digitais, simulando expressões faciais em tempo real.
Soluções de verificação de identidade com IA, biometria e liveness
Estudo acadêmico publicado no arXiv aponta que deepfakes representam ameaça concreta aos sistemas biométricos, especialmente quando usam vídeo e áudio sincronizados. Os autores recomendam combinar biometria com liveness detection, técnicas capazes de detectar sinais de vida, como microexpressões, profundidade da cena ou resposta ao ambiente, além de boas práticas de governança de dados para reduzir o risco de uso indevido de imagens e padrões biométricos.
Analistas da KYC-Chain reforçam que a verificação de identidade tende a ser cada vez mais identity-first, com camadas de biometria dinâmica e análise comportamental, em vez de depender apenas de documentos. Para empresas que utilizam fluxos com liveness, biometria facial e trilhas de auditoria integradas, o efeito prático é a redução de falsos positivos, menor atrito na jornada do cliente e mais segurança jurídica para contratos digitais.
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- Processos que envolvem reconhecimento facial podem ser aprofundados no conteúdo sobre biometria facial e seus usos em autenticação.
- As etapas para estruturar fluxos completos de validação podem ser comparadas ao artigo sobre validação de identidade digital.
- Para entender como a assinatura se encaixa nesses fluxos, o material sobre inteligência artificial e assinatura eletrônica aprofunda a relação entre IA e contratos.
Impactos para empresas de software e departamentos jurídicos
Para empresas de software e times jurídicos, a questão não é apenas reduzir fraudes, mas garantir escalabilidade e previsibilidade operacional. Quando o fluxo de onboarding integra etapas de validação de identidade, coleta de consentimento, assinatura eletrônica avançada e registro de logs, o resultado é uma trilha de evidências mais sólida em disputas e auditorias. Ao mesmo tempo, a automação reduz o volume de análise manual e encurta o ciclo entre proposta, assinatura e ativação do serviço.
Plataformas que conectam verificação de identidade, contratos digitais e gestão de contratos também ajudam a controlar custos. Em vez de manter múltiplas soluções desconectadas, é possível centralizar políticas de KYC, regras de risco, perfis de usuários e prazos contratuais em um mesmo ecossistema, o que reduz retrabalho, falhas de comunicação e vulnerabilidades ao longo da jornada.
IA generativa e verificação de identidade como vantagem competitiva
Em um cenário de IA generativa, a verificação de identidade deixa de ser apenas exigência de compliance e passa a diferenciar empresas que conseguem crescer com segurança e previsibilidade de receita. Organizações que investem em fluxos digitais robustos, integrando autenticação biométrica, liveness e assinaturas eletrônicas, tendem a reduzir fraudes, acelerar vendas e ganhar confiança de clientes e reguladores.
Nesse contexto, faz sentido avaliar uma solução de assinatura digital integrada a fluxos de KYC, como a plataforma de assinatura digital da ZapSign, alinhando segurança, experiência do usuário e redução de custos. Sua empresa já está preparada para o novo panorama de identidade digital impulsionado pela IA?
Perguntas frequentes (FAQ)
O que é verificação de identidade com apoio de IA generativa?
É o processo de confirmar se uma pessoa é quem afirma ser usando dados digitais, biometria e análises automáticas, em fluxos que também consideram o impacto da IA generativa nas fraudes. Em vez de olhar apenas documentos, o sistema cruza sinais como comportamento, contexto, histórico e autenticidade de imagens e vídeos.
Qual a diferença entre verificação tradicional e a verificação com biometria e liveness?
Na verificação tradicional, o foco recai sobre documentos físicos ou imagens estáticas enviados pelo usuário, muitas vezes revisados manualmente. Na verificação com biometria e liveness, o sistema analisa características únicas do rosto ou da voz, além de sinais de vida, para confirmar que se trata de uma pessoa real, presente naquele momento, e não de um vídeo gravado ou montagem.
Como a IA generativa aumenta o risco de fraude em onboarding digital?
Modelos de IA generativa permitem criar fotos, áudios e vídeos extremamente realistas, o que facilita a produção de identidades sintéticas e deepfakes. Durante o onboarding digital, esses artefatos podem enganar processos que dependem apenas de selfies e documentos estáticos. Por isso, empresas precisam combinar validações biométricas, liveness e análise de contexto para reduzir esses riscos.
A verificação de identidade com IA é compatível com a LGPD?
Sim, desde que seja implementada com base jurídica adequada, transparência para o titular e controles rígidos de segurança da informação. Boas práticas incluem informar claramente quais dados são coletados, por quanto tempo serão armazenados, com quem podem ser compartilhados e quais direitos o usuário possui para acessar, corrigir ou solicitar a exclusão dessas informações.
Por onde começar a implementar verificação de identidade avançada na empresa?
O primeiro passo é mapear os pontos da jornada em que a identidade do usuário precisa ser confirmada, como cadastro, assinatura de contratos ou acesso a dados sensíveis. Em seguida, a empresa pode avaliar provedores especializados em biometria, liveness e análise de risco, priorizando soluções integráveis aos sistemas atuais e alinhadas às exigências regulatórias do setor em que atua.
Sobre a ZapSign

Criada em 2020, a startup brasileira ZapSign permite às empresas enviar documentos para serem assinados por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, e-mail ou qualquer outro canal de comunicação.
Com mais de 2 milhões de usuários ativos e mais de 40 milhões de documentos assinados, a plataforma apresenta interface simples e intuitiva, além de excelente custo-benefício.
Dentre os clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Itaú, Grupo GPA, Greenpeace, L’Oréal Brasil, Unimed e Rappi. Iniciou seu processo de internacionalização em 2021 e, atualmente, conta com clientes em 21 países. Faz parte da Truora, eleita a quarta melhor startup para jovens trabalharem no Brasil, segundo o ranking Employer for Youth (EFY).
ZapSign faz parte do Grupo Truora, uma empresa com mais de 6 anos de experiência na geração de soluções tecnológicas que simplificam a comunicação entre clientes, usuários, fornecedores ou colaboradores.
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