No cenário digital atual, as assinaturas digitais promovem autenticidade e minimizam fraudes. Com o mercado global projetado para crescer significativamente, essa tecnologia reflete a busca por segurança, eficiência e economia nas transações.
Em um mundo em constante digitalização, a confiabilidade e segurança das transações online tornaram-se questões centrais. Nesse cenário, as assinaturas digitais emergem como uma solução promissora, garantindo autenticidade e minimizando fraudes.
Apesar da ainda incipiente adoção em países como a Alemanha, há um crescimento acelerado no uso dessa tecnologia, impulsionado por fatores como a demanda por maior segurança e o avanço das tecnologias digitais, evidenciado pelo mercado global de assinaturas digitais, que tem projeção para continuar crescendo.
Tal crescimento foi potencializado pela necessidade de adaptação ao ambiente virtual pós-pandemia, levando a uma adoção maior de firmas digitais em comparação com os últimos anos. Além da segurança, essa tendência reflete uma busca por eficiência e economia.
Acompanhe-nos nesta análise profunda sobre o panorama das assinaturas digitais, abordando aspectos legais, inovações como blockchain e os desafios inerentes a essa revolução.
Como é o mercado global de assinaturas digitais?
Esse tem demonstrado um potencial de crescimento surpreendente. Estimativas recentes revelam que o valor deste mercado, que foi de $5,25 bilhões em 2022, está previsto para alcançar uma marca impressionante de $40,23 bilhões até 2030.
Isso traduz-se em uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 29,0% durante este período. Diversos fatores estão alimentando essa expansão. A crescente penetração de tecnologias digitais, o aumento da adoção de assinaturas eletrônicas no setor de e-commerce e o maior número de compromissos de trabalho online e remotos são alguns dos motores desse crescimento.
Contudo, desafios como a falta de consciência sobre seus benefícios ainda persistem. Analisando-se geograficamente, observa-se que regiões como América do Norte, Europa, Ásia-Pacífico e América Central e do Sul têm contribuído significativamente para essa ascensão.
Por que na Alemanha o cenário é diferente?
Na Alemanha, a implementação de assinaturas digitais ainda não é uma prática amplamente difundida, mas tem visto um crescimento notável. As assinaturas digitais baseadas em certificados, por exemplo, não são frequentemente adotadas em transações legais, principalmente devido aos altos custos e ao esforço técnico associado.
Contudo, a adoção dessas assinaturas está ganhando tração no ambiente empresarial, impulsionando a expansão do mercado de assinatura digital no país.
De acordo com órgão federal de segurança da informação do país, leis específicas, como o Vertrauensdienstegesetz (VDG) e o Bürgerliches Gesetzbuch (BGB), fornecem a regulamentação e diretrizes para o uso dessas assinaturas.
Logo, a Alemanha, sendo um país tecnologicamente avançado, também enfrentou desafios com a segurança cibernética, sendo alvo de hackers em várias ocasiões. Essas ameaças intensificaram a necessidade de soluções mais seguras, como as assinaturas digitais, consolidando sua relevância e contribuindo para o crescimento do mercado nessa nação.
Como tem sido a aceleração digital?
A era pós-pandêmica provocou uma metamorfose digital significativa, impulsionando organizações a reestruturarem seus processos e adotarem soluções mais seguras e eficientes.
A Associação Nacional de Certificação Digital, por exemplo, reportou a marca de 12 milhões de certificados ativos em 2023, demonstrando crescimento constante. Este aumento é reflexo da busca incessante por autenticidade e segurança nas transações digitais.
Assim, a aceleração digital direcionou as empresas para uma trajetória de evolução constante, onde tecnologias – como plataformas digitais e blockchains – tornaram-se aliadas imprescindíveis para garantir eficiência, confiabilidade e proteção no ambiente de negócios.
Como funciona a segurança da assinatura digital no combate às fraudes?
Por falar em proteção, com o avanço tecnológico e a globalização dos negócios, a vulnerabilidade a ataques cibernéticos tem crescido exponencialmente.
Temos como exemplos o da seguradora de saúde australiana Medibank cujo ataque sofrido afetou 9,7 milhões de pessoas e da fabricante de automóveis japonesa Toyota cujas informações sobre os clientes foram vazadas.
No entanto, as assinaturas digitais emergem como um baluarte contra fraudes eletrônicas. Essas ferramentas não apenas autenticam, mas também garantem a proteção do público quanto à genuinidade dos documentos.
Getúlio Santos, co-fundador da ZapSign, reforça que a assinatura digital tem como uma das principais finalidades proteger documentos contra adulteração não autorizada e garantir a segurança das informações.
Qual tem sido o papel do blockchain no mercado de assinaturas digitais?
O advento do blockchain tem revolucionado diversos setores, e o mundo das assinaturas digitais não é exceção. Essa tecnologia descentralizada, conhecida por sua natureza imutável e segura, vem moldando o mercado ao introduzir um nível adicional de segurança e transparência.
Ao integrar o blockchain nas de documentos digitais, cada transação e firma é registrada em um “ledger” indestrutível, garantindo autenticidade e eliminando tentativas de atividades fraudulentas. Mais do que simplesmente autenticar, o blockchain permite uma operacionalidade sem intermediários, otimizando processos e reduzindo custos associados.
Em setores como financeiro e imobiliário, em que a integridade das assinaturas é vital, essa combinação inovadora promete não só reforçar a confiança, mas também agilizar transações. Portanto, a fusão entre blockchain e firmas digitais é, sem dúvida, um marco para a futura paisagem digital, primando pela eficiência e confiabilidade.
Quais são as vantagens e desafios das assinaturas digitais nos próximos anos?
Conforme vimos ao longo deste artigo, as assinaturas digitais emergem como solução promissora para o futuro, principalmente pela combinação de benefícios como redução de custos, agilidade processual e fortificação da segurança em transações.
Sua implementação diminui burocracias, otimiza a execução de processos e garante a autenticidade de documentos, minimizando os riscos de fraudes. Tais características alavancam sua relevância no comércio eletrônico, atendendo à demanda crescente por soluções seguras em um ambiente digitalizado.
Entretanto, enfrentam-se obstáculos. Um dos maiores entraves é a carência de conhecimento sobre o potencial e funcionamento destas assinaturas, que pode limitar sua adoção em algumas regiões ou setores. Além disso, esforços devem ser direcionados para educar o mercado e ampliar a confiança neste recurso.
Logo, no cenário futuro, a consolidação das assinaturas digitais será pautada pela equilibrada combinação de seus benefícios e pela superação dos desafios existentes.
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Sobre a ZapSign
Criada em 2020, a startup brasileira ZapSign permite às empresas enviar documentos para serem assinados por meio de aplicativos de mensagens, como WhatsApp, e-mail ou qualquer outro canal de comunicação.
Com mais de 2 milhões de usuários ativos e mais de 40 milhões de documentos assinados, a plataforma apresenta interface simples e intuitiva, além de excelente custo-benefício.
Dentre os clientes, estão algumas das maiores empresas do país, como Itaú, Grupo GPA, Greenpeace, L’Oréal Brasil, Unimed e Rappi. Iniciou seu processo de internacionalização em 2021 e, atualmente, conta com clientes em 21 países. Faz parte da Truora, eleita a quarta melhor startup para jovens trabalharem no Brasil, segundo o ranking Employer for Youth (EFY).
ZapSign faz parte do Grupo Truora, uma empresa com mais de 6 anos de experiência na geração de soluções tecnológicas que simplificam a comunicação entre clientes, usuários, fornecedores ou colaboradores.
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