Vsoft apresenta urna eletrônica pelo celular para as eleições no Brasil
Solução foi apresentada ao TSE como sugestão e foi testada no primeiro turno das eleições municipais no último domingo, dia 15 de novembro, e combina biometria digital e facial, QR Code, criptografia, blockchain e recursos de verificação do próprio voto pelo eleitorado
A Vsoft desenvolveu um aplicativo para celular que funciona como urna eletrônica para as eleições no Brasil e foi apresentada ao TSE como sugestão e foi testado durante o primeiro turno das eleições no último domingo, dia 15 de novembro, a partir de simulação de escolha de candidatos fictícios, combinando autenticação por biometria digital e facial, QR Code, criptografia, blockchain e recursos de verificação do próprio voto pelo eleitorado.
A apresentação da solução aconteceu em uma seção eleitoral de Curitiba no primeiro turno das eleições de novos prefeitos e vereadores.
O processo do voto tem a seguinte sequência:
- o eleitor faz o download do aplicativo no seu aparelho;
- faz seu cadastro no aplicativo, que possui conexão direta e segura com os servidores do TSE para validação dos seus dados biográficos e confirma a sua condição para o voto;
- faz a coleta das suas biometrias: facial e impressões digitais;
- realiza acesso às cédulas digitais com as opções para escolha de candidato;
- coleta o voto dado e faz a transferência segura para os servidores do TSE, utilizando tecnologia blockchain para armazenamento, assegurando que ninguém possa violar, apagar ou realizar quaisquer modificações nos votos transmitidos.
- Depois do voto, o aplicativo gera comprovante online e oferece os recursos de verificação do voto para o eleitor.
O aplicativo da Vsoft participa do projeto “Eleições do Futuro” do TSE, que tem como finalidade iniciar estudos e avaliações para eventual implementação de inovações no sistema eletrônico de votação atual.
Entre os critérios estabelecidos pelo TSE para a participação da Vsoft no projeto, a solução apresentada pela empresa atende aos requisitos de segurança da votação, proteção ao sigilo do voto e eficiência.
De acordo com o TSE, o projeto “Eleições do Futuro” visa conhecer o que as empresas têm a oferecer em conhecimento e tecnologia e que “não está em discussão a possibilidade do Tribunal abrir mão do controle do sistema de votação, que está e continuará sob seu controle”. Além disso, informa o TSE que “não será considerada nenhuma proposta que torne inseguro o processo de votação ou ameace o sigilo do voto“.
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