Marco Zanini, CEO da Dinamo Networks, ressalta que o desenvolvimento das bases de dados criptografados é primordial para a maior proteção das informações
A transformação digital pela qual passamos, a mudança de hábitos de compra e a atual pandemia impactaram para uma maior e mais frequente utilização do ambiente digital. Com a validade da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) o assunto segurança online e proteção de dados passou a ser questão estratégica e mandatória para o bem do negócio.
“A chegada da LGPD, na qual o principal objetivo é garantir maior controle e segurança em relação à privacidade das pessoas nos meios digitais e a maior movimentação de transações online, têm motivado as empresas a buscarem soluções de proteção de dados.”
“Ressalto que os RPs, os CRMs, os sistemas de informações e os BIGDatas, que guardam as informações em base de dados, precisam ‘nativamente e obrigatoriamente’ usar APIs de criptografia no desenvolvimento de seus sistemas, pois se houver qualquer vazamento, os dados estarão criptografados, e assim, não serão expostos porque estão protegidos pela criptografia que não permite a leitura das informações”, ressalta Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks, empresa especialista em segurança de identidade digital.
Um recente estudo global do Ponemon Institute mostra que houve crescimento em praticamente todos os setores da economia quanto ao uso da criptografia e proteção de dados, especialmente nos últimos oito anos.
A pesquisa foi feita para o Estudo Global de Tendências da Criptografia, realizada entre dezembro 2019 e janeiro de 2020, com 6.457 empresas de 17 países, entre eles o Brasil, e destacou a importância da utilização dessas tecnologias em prol da segurança digital.
O estudo do instituto americano revela que 48% dos entrevistados no mundo possui um sistema de criptografia geral e amplo, que é aplicado de forma consistente na empresa toda.
Porém, um número ainda significativo de 39% informa que tem um plano de criptografia limitado, ou seja, é aplicado a dados e ou aplicativos específicos. O levantamento mostra ainda que Brasil e Rússia têm a menor adoção de estratégias e serviços de criptografia.
Aqui no Brasil, com a vigência da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei 13.709/2018), em vigor desde setembro de 2020, muitas empresas passaram a dar mais atenção à segurança digital.
Outro levantamento feito entre junho e julho do ano passado, pela Akamai Technologies, companhia americana de serviços e performance de tráfego global na internet, com 400 empresas brasileiras, demonstra que 24% das empresas já estavam se adaptando à legislação, 16% sabem a necessidade de adequação, mas ainda não a fizeram, e 24% sequer tinham conhecimento da nova lei.
O que acende o alerta: 64% das companhias não estão em conformidade com a LGPD! O levantamento consultou diversos setores, como: varejo, tecnologia, entretenimento, saúde, financeiro, logística, comunicação e marketing.
O Maior crescimento na adesão à criptografia no mundo, por setores (de acordo com o Ponemon Institute): dinamo
·Setor de bens de consumo saltou de 29% de uso 2011, para 43% em 2019;
·Indústria: era 30% em 2011, saltou para 49% em 2019;
·Hospitalar: 32% em 2011, 44% em 2019.
O setor público e o varejo também tiveram uma maior procura, mas foram os setores de menor adesão à tecnologia de proteção de dados. Ambos com 40% em 2019. O crescimento foi de 7% em oito anos.
“Temos visto diversas áreas procurando se adequar à LGPD, e também muito mais empresas atentas à proteção de dados (tanto dos próprios, como os de clientes), mas com nossa experiência no universo de segurança digital, sabemos que ainda há um longo caminho a ser percorrido. A DINAMO Networks está apta a orientar e contribuir para que a cultura da segurança no ambiente online seja cada vez mais uma realidade no Brasil”, enfatiza Marco Zanini.
Sobre a DINAMO NETWORKS
DINAMO NETWORKS é especialista em segurança digital e criptografia. Possui a maior biblioteca de APIs de alto nível e tem participado dos principais projetos de segurança do País como: Piloto do DREX (Real Digital), Anonimização de Dados para conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assinatura e processamento do PIX, Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), Processamento de Cartões, Assinatura do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), IR pela Internet, Nota Fiscal Eletrônica, entre vários outros. Fábrica diferentes modelos de appliances de segurança, ou Hardware Security Module (HSMs), todos com certificação internacional FIPS 140-2, nível 3, utilizados pelos principais bancos brasileiros, incluindo o Banco Central do Brasil (em especial para a criptografia do PIX) e pelas empresas dos mais diversos segmentos de forma On-Premise ou em nuvem (Cloud). Recentemente, lançou a primeira plataforma de soluções de criptografia com pagamento por uso disponível no mercado mundial, a DINAMO SuperCloud.
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