A Doc9 Summit se propõe justamente a reforçar o papel da tecnologia e inovação no âmbito jurídico e de soluções digitais
Por Marcelo Neri
Diversas são as áreas do direito e igualmente variadas são as formas de atuação do advogado e dos escritórios de advocacia. Um advogado ou um escritório pode atuar de maneira contenciosa ou consultiva. Pode trabalhar com litígios pontuais ou com diversas ações.
Pode se dedicar à elaboração de teses jurídicas ou gerir carteiras com um grande volume de ações. Em todo caso, é certo que cada vez mais tem-se mostrado proveitoso – e necessário – o emprego de ferramentas tecnológicas.
Por exemplo, o advogado ou escritório que se dedica à elaboração de teses jurídicas e trabalha na construção de petições, sejam elas iniciais, contestações ou recursos, atuando pontualmente em casos específicos, pode – e deve – se utilizar de ferramentas de pesquisa, tecnologias que lhe permitem localizar as melhores e mais recentes decisões a respeito do caso em que está trabalhando.
Por sua vez, o advogado ou escritório que é responsável pela gestão de grandes carteiras de processos também se socorre de ferramentas tecnológicas.
A utilização de ferramentas tecnológicas para o exercício da advocacia nesse contexto não é nova, posto que a gestão dessas bancas já é realizada por intermédio de softwares jurídicos há um bom tempo.
E não apenas o volume de ações denota a excepcionalidade desse tipo de advocacia, o proporcional número de atividades que a gestão desses casos gera, a necessidade de controle dos custos incorridos, e a atuação simultânea nas mais diversas localidades do Brasil – um país de proporções continentais –, também são elementos que chamam a atenção.
Por exemplo, no dia a dia da gestão de grandes carteiras é necessário administrar a entrada de casos novos, o recebimento de intimações e publicações, o protocolo de prazos, além de gerir os mais diversos fluxos de trabalho e as inúmeras interações que se tem com os jurídicos internos das companhias.
Enfrentar esses desafios com qualidade só é possível graças ao emprego de tecnologias. São os mais diversos softwares e ferramentas digitais, empregados das mais variadas maneiras e em momentos múltiplos, que permitem que se possa responder aos obstáculos típicos da administração das informações e tarefas oriundas de milhares de processos de forma padronizada.
É possível, por intermédio de softwares de gestão de processos judiciais, registrar informações básicas relacionadas à ação, como o número dos autos, o tipo de ação, a localidade, a natureza da demanda, o nome das partes e dos advogados das partes, e é graças a capacidade de armazenamento de dados e a plasticidades desses softwares que se pode construir dashboards e monitorar KPIs, elementos cada vez mais presentes na gestão de carteiras de volume e nos jurídicos internos.
Em um segundo momento, dados mais detalhados – como perfil de julgadores, histórico das comarcas, dentre outros – guiam também prognostico, provisão e políticas de acordo.
O Direito e as carreiras jurídicas, em geral, são vistos como áreas repletas de formalidades e tradições. Às vezes estão associadas a um certo arcaísmo e aparentam um engessamento.
Ocorre que, no universo da advocacia, em especial no contencioso recorrente massificado, as tradições e rituais em momento nenhum podem desincentivar a busca pelo emprego de novas tecnologias ou maneiras inovadoras de se pensar.
Aliás, exercer com qualidade a advocacia pressupõe cada vez mais a adoção de tecnologias e ferramentas tecnológicas.
Nessa direção, é válido lembrar que a pandemia da Covid-19 revelou a importância do emprego de tecnologias para a manutenção do funcionamento do Poder Judiciário. Foi graças às ferramentas de contato à distância (Microsoft Teams, Google Meet, Zoom etc.) que se pôde manter a realização de audiências e despachos.
O próprio processo eletrônico, cuja implantação se deu no final dos anos 2000 e na primeira metade dos anos 2010, foi essencial para que se pudesse manter o funcionamento da Justiça nesse momento tão complicado para a sociedade.
A Doc9 Summit se propõe justamente a reforçar o papel da tecnologia e inovação no âmbito jurídico e de soluções digitais, ao promover um evento em que se poderá compartilhar conteúdos e ideias, além de se debater soluções relevantes e atuais para o universo jurídico. O Vezzi Lapolla Mesquita Advogados caminha na mesma direção.
Não só porque, em seu dia a dia, trabalha com as mais diversas soluções jurídicas e acredita que são essenciais para a entrega de um serviço de excelência, como também porque contribui para a construção de tecnologias inovadoras, ao passo que coopera para a confecção de ferramentas tecnológicas juntamente com seus parceiros de tecnologia.
Já não se pode falar, portanto, no exercício da advocacia dissociado do emprego de recursos tecnológicas. Ferramentas digitais, robôs, inteligência artificial, são todos elementos que serão cada vez mais comuns no âmbito jurídico.
Discutir esses temas, relevantes e atuais para o meio jurídico, é uma oportunidade valiosa e que merece ser aproveitada.
Sobre doc9
A doc9 é uma das maiores lawtechs do Brasil. A nossa missão é descomplicar a vida dos operadores do Direito com soluções inteligentes e inovadoras para o ramo.
A lawtech é a desenvolvedora do o primeiro gerenciador de certificados digitais do Brasil, que já transformou a rotina e trouxe conformidade ao compartilhamento desses documentos em mais de 300 escritórios espalhados pelo Brasil.
Além disso, possui uma rede com mais de 4 mil prepostos e correspondentes, que atendem a mais de 3 mil escritórios e departamentos jurídicos em todas as comarcas do país. Mais eficiência e produtividade para a gestão jurídica em todo o Brasil.
Acompanhe a Doc9 no Site, no Blog nas redes sociais: LinkedIn, Instagram e Facebook.
Leia outros artigos da doc9 publicados no Crypto ID aqui!