Neste ano, além dos trabalhos de credenciamento, auditoria e fiscalização das entidades que fazem parte da cadeia da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, a Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização – Dafn do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, também trabalhou na revisão e produção de documentos que compõem as normas da Infraestrutura.
O coordenador-geral de Normalização e Pesquisa, Wilson Hirata, conduziu dois Grupos Técnicos de Trabalho – GTTs. Estes grupos, criados por demanda do Comitê Gestor da ICP-Brasil, têm por objetivo trabalhar com profundidade assuntos ligados à ICP-Brasil. Um dos grupos tratou da produção do documento de regulamentação do padrão de assinatura PadES aderente a ICP-Brasil. O grupo trabalhou em duas vertentes, uma direcionada à produção do documento regulatório, e outra para o desenvolvimento de um plugin, em parceria com a Universidade de Brasília – UnB, que possibilitará que o Reader valide as políticas estabelecidas pela ICP-Brasil.
O outro grupo trata da revisão dos Manuais de Condutas Técnicas – MCTs da ICP-Brasil. Até o momento, o MCT 1, volumes I e II, já foi revisado e deve ser publicado em breve. Segundo Hirata, o processo de revisão tem por objetivo atualizar e reorganizar os Manuais para que eles tornem-se aderentes ao Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade – SBAC do Inmetro. “A ideia é ter um Manual principal, no caso o MCT 1, com as diretrizes gerais para todos os equipamentos e produzir outros documentos que vão descrever as especificidades de cada equipamento”, explicou.
Durante o ano, houve também o credenciamento de quatro novas Autoridades Certificadoras – ACs de segundo nível e Autoridades de Carimbo do Tempo – ACTs. Atualmente, a ICP-Brasil conta com seis ACT’s, sendo que quatro delas foram credenciadas neste ano.
O credenciamento de novas ACT’s é um importante passo para a disseminação do uso do carimbo do tempo.
Outro destaque do ano, possibilitado pelo fortalecimento da equipe da Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização, foi o aumento no número de fiscalizações realizadas pelos Instituto.
“Tivemos um crescimento muito grande. Esse tipo de ação é importante, pois precisamos trabalhar de forma ativa e não apenas reativa”, afirmou o diretor de Auditoria, Fiscalização e Normalização do ITI, Pedro Paulo Lemos.
Fonte ITI.