O mercado de nuvem está cada vez mais aquecido. Segundo a pesquisa “Infosys Cloud Radar 2021”, o sistema de armazenamento em nuvem deve render até US$ 414 bilhões anuais em lucro e cerca de 40% das organizações devem migrar seus sistemas até o final desse ano.
Por Samir Mazzer Chuffi
Mas, o que pode explicar essa visível tendência que cresce cada vez mais entre as empresas?
São inúmeras as características que tornam a cloud uma tecnologia praticamente obrigatória às corporações, independentemente de porte e setor.
Por ser flexível, já que é possível definir e ajustar o armazenamento de acordo com as necessidades do negócio, a nuvem possibilita uma disponibilidade de 24 horas por dia, além de uma considerável redução de custos, uma vez que diminui o consumo de energia, elimina possíveis gastos com hardwares e softwares.
Além disso, o custo benefício que a empresa passa a ter, decorrente do aumento da eficiência, da modernização e da melhor infraestrutura oferecida, torna-se um dos grandes diferenciais da nuvem, simplificando a adoção do home office, que vem se tornando mais presente nas organizações após o advento da pandemia.
Entendendo as etapas da jornada para a nuvem
Existem indícios que sinalizam o momento mais propício para iniciar a jornada para a nuvem, que contemplam desde custos elevados relacionados à manutenção do ambiente tecnológico, a gargalos nas operações e problemas com o armazenamento de dados na empresa.
Ademais, quando uma organização passa a ter dificuldade com relação a retenção e contratação de novos profissionais, migrar pode ser uma alternativa eficaz para retomar a competitividade, fomentando assim, a motivação dos colaboradores, que poderão aderir ao trabalho remoto.
Além disso, ao iniciar uma jornada, é necessário, primeiramente, que a organização conte com um parceiro especializado e com expertise em transformação digital.
Desta forma será possível realizar, de maneira assertiva, uma análise aprofundada para o entendimento do ponto ideal de partida, estabelecendo uma visão intermediária de suas necessidades.
A segunda etapa está atrelada à criação de uma jornada validada pelos executivos e pela empresa, em que seja possível resolver cada um dos problemas e estabelecer um método estruturado, mais seguro, com tempo definido, prazo, bem como possíveis investimentos e avaliação da necessidade da mão de obra.
Trata-se de um passo extremamente estratégico, mas também tático e operacional.
Vale ressaltar que durante o processo migratório, realizar o assessment, levantamento e avaliação do ambiente de TI atual, garantirá resultados mais assertivos.
Com isto, é possível obter uma análise ampla e completa sobre o ambiente tecnológico, capaz de gerar insights que auxiliam na definição de arquitetura, configuração e criação do próprio plano de migração.
O assessment possui um papel chave na jornada, pois mapeia desde as motivações iniciais da migração, a definição da melhor estratégia, o entendimento dos desafios, para posteriormente, indicar o melhor serviço e solução.
Os desafios da jornada para a nuvem
É fato que toda jornada para a nuvem, durante ou após o processo de migração, possui grandes desafios envolvidos. E, um dos principais, é o acompanhamento pós-migração, que, em alguns casos não é visto com a atenção que deveria.
Este acompanhamento é essencial para corrigir erros que possam aparecer no futuro. Além disso, apesar da cloud já ser considerada uma tecnologia extremamente madura, é necessário que os líderes organizacionais se atentem a questões de segurança, e com a atualização dos softwares, preparem os colaboradores a este novo contexto, eliminando quaisquer riscos que possam representar insegurança aos dados e aos arquivos armazenados.
Após optar pelo serviço, o tempo de migração pode variar em cada empresa, uma vez que depende da quantidade de servidores, da integração dos mesmos, do tempo de parada possível na companhia, do modelo escolhido, entre outras especificidades.
No entanto, independentemente do tempo que possa levar essa jornada para a nuvem, migrar é um importante investimento a longo prazo e possibilita, além da valorização patrimonial de uma organização, torná-la ainda mais competitiva frente à concorrência.
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