Encrypted Traffic Management – ETM Ready (Gestão do Tráfego Criptografado, em tradução livre)
A Blue Coat Systems, provedora de soluções de segurança corporativa, ampliou o número de parceiros do Programa Encrypted Traffic Management – ETM Ready (Gestão do Tráfego Criptografado, em tradução livre).
A partir dessa semana os produtos e inteligência de empresas como Trend Micro, Symantec Data Loss Prevention, eSentire, Gigamon, LogRhythm, ManagedMethods e TopSpin Segurança, fazem parte do programa.
Lançado em março de 2015, o ETM Ready propõe a colaboração entre diversos fornecedores da área de segurança para prover integridade aos ambientes de TIC das corporações. Uma das principais bandeiras do grupo é a guerra contra as ameaças ocultas em tráfego criptografado SSL. Todas as empresas que integram o programa são treinadas e certificadas na tecnologia Blue Coat.
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Marcos Oliveira, gerente da Blue Coat no Brasil, diz que, se por um lado o tráfego criptografado assegura a privacidade das comunicações corporativas, por outro representa um ponto cego na visibilidade dos sistemas TIC.
[blockquote style=”2″]Dentro deste quadro, é fundamental que seja possível inspecionar o tráfego criptografado”, afirma Marcos Oliveira.[/blockquote]
Segundo ele, o ETM Ready concentra fornecedores que compartilham a mesma visão e somam forças para atingir esse objetivo.
De acordo com Nicolas Popp, vice-presidente de proteção à informação da Symantec, o tráfego SSL é visto por cibercriminosos com um lugar atraente para esconder malware, por isso a necessidade de adicionar visibilidade a esse tráfego. “Isso previne vazamento de informações e outras atividades criminosas”, afirma.
Os parceiros fundadores do ETM Ready são as empresas CA Technologies, Cyphort, Damballa, Fidelis Cybersegurança, HP, Lastline, RSA, Gemalto, Venafi e VSS Monitoring.
Criptografia dá privacidade para usuários e hackers
Segundo uma pesquisa do Blue Coat Labs, dos 10 websites mais visitados, todos usam HTTPS (tráfego criptografado), deixando 100% desses acessos invisíveis a todos os dispositivos de segurança, se não forem descriptografado. Segundo a companhia, o crescente uso de criptografia para aumentar a privacidade está criando condições para que hackers ocultem malware em transações criptografadas.
Os pesquisadores da Blue Coat descobriram que, frequentemente, o SSL reduz o nível de sofisticação necessário para o malware evitar a detecção, o que facilita a entrada de aplicações maliciosas na rede. De acordo com especialistas da empresa, em um período típico de sete dias, de 1,1 milhões de novos sites identificados e classificados, mais de 40 mil solicitações eram para sites HTTPS maliciosos recém-classificados e 100 mil solicitações a sites HTTPS de Comando e Controle que já estavam infectadas.