As ameaças digitais será tema discutido por especialistas de cibersegurança e deve movimentar mais de US$ 85 bilhões em 2017
Malwares móveis e ransomware. Se não conhece esses termos em detalhes, saiba que eles fazem parte do grupo das principais ameaças cibernéticas da atualidade, que podem sequestrar informações estratégicas de grandes corporações, gerando prejuízos e muita dor de cabeça. Não é a toa que muitas companhias estão investindo em segurança para agir preventivamente e evitar a ação dos criminosos digitais.
O Instituto Gartner prevê que ao final de 2017 serão investidos US$ 86,4 bilhões (algo em torno de R$ 270 bilhões) em políticas de cibersegurança. Segundo seus analistas, o aumento dos gastos se deve não a um crescimento de ameaças, mas sim a uma maior percepção das lideranças corporativas quanto à importância de se proteger melhor deste tipo de ameaça.
Exemplo recente do poder dos ataques cibernéticos, o WannaCry, vírus do tipo ransomware, chocou o mundo afetando mais de 230 mil sistemas eletrônicos ao redor do mundo. Incluindo organizações como a Telefônica e o Sistema de Saúde Britânico.
No Brasil, seus impactos também foram sentidos, principalmente o Tribunal de Justiça, o Tribunal Regional do Trabalho e o Ministério Público, todos do Estado de São Paulo, que retiraram seus sites do ar devido a invasão e sequestro de dados confidenciais.
Para discutir em profundidade o tema, o Futurecom 2017 promoverá o painel
“Sua Empresa foi Invadida e Você não Sabe: Pequenos Descuidos e Grandes Prejuízos”, em que a diretora da Conteúdo Editorial, Graça Sermoud, especialista em conteúdos para web sobre segurança digital, mediará um debate sobre a importância de se proteger daquilo que você não vê, além de avaliar o custo-benefício de um maior investimento em cibersegurança, comparando os custos das soluções aos prejuízos causados nos negócios pela ausência delas.
Já no painel “Blockchain, Segurança “definitiva” para Internet?”, Gustavo Brigatto, jornalista especializado em tecnologia do Valor Econômico, será o mediador no debate que irá tentar descobrir se esta solução é definitiva para a segurança dos usuários em transações on-line, quebrando modelos de negócios tradicionais e reduzindo de maneira representativa os custos das operações.
“Com diversas ameaças trafegando pela rede, a segurança digital tornou-se uma questão prioritária para todas as indústrias, inclusive de telecomunicações. O nosso evento quer enriquecer este debate, trazendo novidades tecnológicas que poderão auxiliar as empresas nesta jornada de segurança, além de oferecer dicas para quem já tem ou deseja hospedar dados em nuvem”, afirma Laudálio Veiga Filho, presidente do Futurecom.
Sobre o Futurecom
O Futurecom, evento mais importante de Telecomunicação e Tecnologia da Informação na América Latina, completa 19 anos e será realizado na cidade de São Paulo, de 2 a 5 de outubro, no Transamerica Expo Center.
Ao longo de sua história, o evento teve a presença de mais de mil expositores diferentes e acima de cem mil visitantes. Surgido em 1998, na cidade de Foz do Iguaçu, o Futurecom foi transferido, posteriormente, para Florianópolis, onde aconteceu entre 2001 e 2007. A partir de sua décima edição, passou a ser realizado em São Paulo, com duas realizações no Rio de Janeiro em 2012 e 2013. No ano passado, o Futurecom contou com a participação de 22.000 visitas de 45 países, reunindo 250 empresas expositoras de vários continentes, 4.000 congressistas e 400 palestrantes.