Stephen Merkowitz, gerente da NASA, irá visitar o ROEN, no Estado do Ceará, e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, para renovar a parceria e conhecer de perto o trabalho dos engenheiros do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM)
Devido à qualidade e aos bons resultados obtidos pelo Rádio Observatório Espacial do Nordeste (ROEN), localizado na unidade do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (INPE), em Fortaleza, o gerente do projeto de Geodésia Espacial da NASA, Stephen Merkowitz, estará no Brasil de 23 a 26 de abril para conversar sobre os termos da renovação do convênio com o Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM) por mais cinco anos.
Desde 1993, o Rádio Observatório Espacial do Nordeste – parte de uma rede mundial de radiotelescópios – é responsável por realizar observações geodésicas que resultam na determinação de parâmetros de orientação da Terra.
Esses parâmetros são depois utilizados para monitorar a posição e trajetória de satélites e detectar irregularidades na rotação da Terra.
Com uma grande antena de 14,2 metros de diâmetro, dotada da mais moderna e sofisticada instrumentação eletrônica, a maior do Brasil, as atividades no ROEN são atualmente coordenadas pelo Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica (CRAAM) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), São Paulo, em cooperação com o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
O Rádio-Observatório integra a rede internacional de VLBI (Very Long Base Line Interferometry, ou numa tradução livre algo como: interferometria de muito longa linha de base), contribuindo para o IERS (Serviço Internacional da Rotação da Terra) e na definição e monitoramento dos sistemas de referência terrestre e celeste.
“Há um esforço mundial para que as medidas de irregularidades da rotação da Terra também possam ser usadas para a previsão de catástrofes naturais como terremotos, tsunamis, atividades vulcânicas, deslizamentos, enchentes etc. Além disso, é importante realizar ajustes devido às irregularidades da rotação da Terra, sem os quais satélites (por exemplo do tipo GPS) podem fornecer informações incorretas, ou simplesmente se perder no Espaço. Por isso, a continuidade das atividades do ROEN é extremamente relevante para providenciar novas bases de observação cada vez mais precisas e modernizar a instrumentação existente”, diz o cientista Jean Pierre Raulin, doutor em física, professor da UPM e coordenador do CRAAM.
Sobre CRAAM
O CRAAM originou-se em 1960, como Grupo de Rádio Astronomia Mackenzie – GRAM, da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Mackenzie, incorporando as atividades experimentais de um grupo de estudantes de física, engenharia, técnicos, e aficionados da Associação de Amadores de Astronomia, São Paulo, iniciadas desde 1958.
Suas atividades em pesquisas e pós-graduação foram pioneiras no Brasil, nas áreas de rádio ciências, incluindo rádio astronomia, física solar, relações solares-terrestres, física da ionosfera, astrofísica, instrumentação rádio-científica e ciências espaciais.
Sobre o Mackenzie
A Universidade Presbiteriana Mackenzie está entre as 100 melhores instituições de ensino da América Latina, segundo a pesquisa QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional, que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.
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