Especialistas da Binance desmistificam, com dados globais, mitos sobre a indústria cripto em série de vídeos
A Binance, provedora global de infraestrutura para o ecossistema blockchain e de criptomoedas, está lançando uma série de vídeos, dividida em seis partes, que identifica e usa dados para dissipar alguns dos mitos mais comuns relacionados aos ativos digitais.
A iniciativa é mais um passo no compromisso da exchange com a adoção em massa da tecnologia e para mostrar sua responsabilidade com a segurança do usuário.
Já no primeiro vídeo da série, a equipe de investigações e compliance da Binance desmistifica um dos maiores equívocos sobre a indústria de criptomoedas e blockchain.
De acordo com os especialistas da exchange, a ideia de que o ecossistema cripto é um foco de atividades ilícitas é extremamente equivocada.
“Um dos maiores mitos é que as criptomoedas são anônimas e permitem atividades ilícitas e, na verdade, é exatamente o oposto. O fato das transações serem registradas de forma pública e permanente facilita o trabalho dos investigadores”, comenta Matthew Price, diretor global de inteligência e investigações da Binance no primeiro vídeo da série.
“Em contraste com as investigações financeiras tradicionais, a natureza transparente das criptomoedas acaba tornando mais fácil para os investigadores identificar os mal-intencionados”.
O relatório da empresa de inteligência de mercado Chainalysis, uma das mais renomadas do mundo e que presta serviços para autoridades de países como os Estados Unidos, mostra que o volume financeiro de atividades ilícitas envolvendo criptomoedas chegou a US$ 20,6 bilhões no ano passado, o que representa apenas 0,24% do total transacionado pelo setor.
Ao contrário disso, o que vem sendo amplamente divulgado, e de maneira equivocada, é a percepção de que as transações realizadas na blockchain são anônimas e não permitem rastrear o fluxo do dinheiro.
Assim como, o mito de que a indústria de criptomoedas é muito utilizada por indivíduos mal-intencionados, que buscam aproveitar a anonimidade da tecnologia blockchain para cometer crimes.
Na contramão desses argumentos, foi a transparência inerente à blockchain que permitiu, por exemplo, que a Binance, sozinha, bloqueasse mais de US$ 125 milhões em fundos em 2022 em colaboração com as autoridades americanas.
Somente nesses primeiros meses de 2023, já foram US$ 160 milhões. Em 2021, a Binance ajudou a derrubar uma rede de criminosos cibernéticos que lavava US$ 500 milhões em ataques de ransomware em diversas corretoras. Isso só demonstra como as exchanges de criptomoedas continuam a ser um dos principais aliados na luta contra a atividade criminosa.
Segundo a Agência das Nações Unidas para Drogas e Crimes (UNODC), estima-se que os ilícitos financeiros registrados em todo o mundo possam variar entre US$ 800 bilhões e US$ 2 trilhões ao ano (cerca de 2-5% do PIB global).
Uma grande proporção das operações de lavagem de dinheiro é realizada por meio de canais financeiros tradicionais. Dados mostram que a fatia de cripto representa apenas 0,03% desse montante.
Uma vez que simplesmente não é possível movimentar grandes quantias de dinheiro na blockchain sem ser notado, órgãos internacionais como Europol e o Basel Institute on Governance afirmaram que os criptoativos são a chave para combater o crime organizado.
“O receio acerca de ilícitos na indústria é exagerado. Há, de fato, um pequeno percentual de crimes que acontece na indústria, mas a grande maioria da atividade é de investimento real e uso cotidiano pelas pessoas”, afirma Steve Christie, vice-presidente de compliance da Binance. “O setor tem um enorme potencial de transformação da economia global”.
Liberdade financeira
O interesse das pessoas por criptomoedas como uma forma de investimento, assim como para uso em transações cotidianas, tem aumentado constantemente desde que as criptomoedas surgiram, há menos de 15 anos.
E a aplicação desses ativos digitais na rotina das pessoas tem ganhado cada vez mais força, com lançamentos de cartões de crédito e plataformas de pagamento e construindo uma ponte entre as finanças tradicionais e os criptoativos.
Somente neste ano, a Binance lançou cartões de crédito no Brasil, Argentina e Colômbia, para citar apenas a América Latina, permitindo que pessoas paguem despesas corriqueiras com cripto.
A grande maioria adota esse mercado como investimento em busca de retornos maiores e diversificação de suas carteiras, ou como alternativa a instituições financeiras tradicionais para reduzir custos de operação e aumentar a velocidade das transações.
Sendo assim, a maior parte das transações e investimentos com criptomoedas são legítimas e podem contribuir para transformar e revolucionar a economia global.
O surgimento da tecnologia blockchain abriu novas oportunidades para a inovação financeira, e as criptomoedas são apenas uma faceta desse cenário em rápida evolução.
Entretanto, a desinformação, muitas vezes disseminada por pessoas sem conhecimento da indústria, ainda deixa pessoas reticentes em aderir a esse mercado.
Para entender melhor esse mercado, é possível também aproveitar o conteúdo disponibilizado pela Binance Academy. São centenas de artigos, sobre diversos assuntos, acessíveis gratuitamente em mais de 30 idiomas, incluindo o português.
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