A Experian, maior empresa de dados de crédito do mundo, pode enfrentar multas e ações judiciais de classe e por danos morais pelo vazamento dedados em sua divisão norte-americana, de acordo com analistas que acompanham a empresa.
As ações da Experian caíram em cerca de 4,5 por cento para seu menor nível desde dezembro nesta sexta-feira, seguindo as notícias de que o vazamento expôs as informações pessoais de cerca de 15 milhões de pessoas que se inscreveram para o serviço da T-Mobile EUA.
A Experian, listada na bolsa de Londres, revelou o vazamento na quinta-feira e disse que o incidente se limitou a um servidor e um cliente – T-Mobile EUA – e estava dando os passos necessários para evitar que isso aconteça novamente.
A companhia disse que lançou uma investigação e consultou os agentes da lei, enquanto o procurador geral de Connecticut também disse que lançaria uma investigação.
Analistas disseram que a seguradora deve cobrir os custos do vazamento a curto prazo, como os passo para garantir a segurança dos servidores e notificar os clientes, mas os danos maiores podem vir conforme as investigações progridem.
Os clientes potencialmente afetados são todos aqueles submetidos a uma comprovação de seu histórico de crédito entre 1º de setembro de 2013 e 16 de setembro de 2015
Um ataque cibernético contra a Experian, uma companhia que avalia o histórico de crédito de possíveis clientes da T-Mobile nos Estados Unidos, facilitou o acesso dos hackers aos dados de 15 milhões de clientes da empresa telefônica.
Os Hacker tiveram acesso aos dados sobre os números da providência social dos clientes, seus endereços e datas de nascimento, informaram nesta quinta-feira (1) a T-Mobile US e a Experian.
“A investigação segue em andamento, mas o que sabemos por enquanto é que o hacker obteve acesso aos dados de aproximadamente 15 milhões de pessoas, incluindo novos clientes aos quais se pedia uma comprovação de seu histórico de crédito”, indicou no site da T-Mobile o executivo-chefe da companhia, John Legere.
Os clientes potencialmente afetados são todos aqueles submetidos a uma comprovação de seu histórico de crédito entre 1º de setembro de 2013 e 16 de setembro de 2015.
[blockquote style=”2″]Obviamente estou zangado e revisaremos a fundo nossa relação com a Experian. Mas, por enquanto, minha maior preocupação é ajudar qualquer um dos clientes afetados”, acrescentou o diretor.[/blockquote]
A Experian North America (subsidiária do grupo Experian, com sede na Irlanda), relatou que uma de suas unidades de negócios tinha sido “comprometida”, mas que seu escritório de crédito do consumidor não tinha sido afetado.
O ataque aconteceu há cerca de duas semanas e foi descoberto dois dias depois.
Com informações: Reuters.com