Vírus de computador não discriminam. Eles não estão mais apenas acessando e-mails e contas bancárias.
Os vírus de computador não fazem distinção entre um computador pessoal ou uma máquina de unidade de terapia intensiva em que a paralisação pode ser fatal ao paciente.
Em 2016 os ataques em hospitais têm surgido como um risco de segurança cibernética significativa, que não só ameaçam a informação altamente sensível, mas também podem prejudicar as vidas daqueles que estão sendo protegidos.
No último incidente, centenas de cirurgias planejadas, consultas ambulatoriais e procedimentos para análise de diagnósticos foram cancelados em vários hospitais em Lincolnshire na Inglaterra no dia 30 de outubro, no último domingo, e chegou a rede Serviço Nacional de Saúde (NHS).
Esses ataques fez com que os principais sistemas doshospitais fossem fechados para que o vírus fosse localizado, isolado e destruído.
Alguns pacientes, incluindo os de alto risco e mulheres em trabalho de parto, foram encaminhados para hospitais vizinhos.
Embora a maioria dos sistemas já estejam de volta e trabalhando, o NHS não forneceu qualquer informação específica sobre o tipo de vírus ou malware ou se o hacker conseguiu violar qualquer defesa.
O incidente ocorreu depois que os EUA e o Canadá emitiram em conjunto um alerta sobre a onda de ataques cibernéticos em hospitais e instalações de saúde com o objetivo de extorsão. Os computadores foram infectados com ransomware -criptografam os dados e exigem dinheiro para que eles sejam desbloqueados.
O avanço tecnológico na área médica fez com que os dados dos pacientes fossem digitalizados na forma de Electronic Medical Record (EMR), a fim de salvá-los na base de dados central do hospital.
Uma vez que o bloqueio temporário dos dados pode causar o atraso no atendimento/tratamento e isso poderia até resultar na morte do paciente, os hackers procuram atacar hospitais porque contam com 100 por cento de garantia de que o resgate será pago num curto período de tempo.
Com informações de TheHackersNews