O universo virtual é tomado pelos jogos eletrônicos
Vivemos, sem sombra de dúvidas, em uma época na qual somos diariamente esmagados por informação. Seja ela de qual natureza for, nunca foi tão fácil acessar textos e imagens; compartilhar a vida pessoal demora meros três cliques e vemos tantas coisas que a leitura de tudo que recebemos ou batemos os olhos tomaria mais tempo do que temos disponível. Nesse bombardeio midiático, às vezes nos sujeitamos, voluntariamente ou não, à exposição pessoal no universo virtual.
Parte desse universo virtual é tomado pelos jogos eletrônicos. Os e-sports, como são denominados, diariamente tomam mais e mais espaço nos canais esportivos tradicionais; os prêmios dedicados aos melhores de League of Legends, por exemplo, já alcançam cifras comparáveis aos esportes tradicionais. Tudo bem, até aí é praticamente conhecimento geral de todos aqueles que seguem o crescimento dos jogos online. O que ainda não foi explorado por desenvolvedoras de jogos são as possibilidades de identificação digital dentro do universo das microtransações, uma forma de monetização que se tornou quase um default, especialmente em jogos gratuitos.
Nos jogos online, microtransações nada mais são do que pequenos valores colocados nos jogos com o intuito de dar um benefício especial para os jogadores dispostos a pagar. Ele foi popularizado nos jogos free-to-play,que dão sem qualquer contrapartida onerosa a experiência básica, porém com barreiras – por exemplo, você tem um limite de vidas que só são reabastecidas depois de um número determinado de minutos, ou horas. A tentação de continuar jogando é muitas vezes irresistível para os jogadores, e microtransações se tornaram uma forma viável de capitalização. Assim, a experiência é condicionada aos jogadores dispostos a pagar.
Pois bem, microtransações são uma realidade em todos os níveis dos jogos eletrônicos – desde os de celular até os triple AAA, títulos cujo investimento chega na casa dos milhões de dólares.
Onde entra a identificação digital?
Ela entra justamente para gerar agilidade e confiabilidade não só nas microtransações, mas em todos os jogos que exigem transações financeiras em geral. As desenvolvedoras, se optarem por modelos mais modernos de identificação digital, a aquisição de itens e benefícios dentro do próprio jogo serão feitos com mais velocidade e segurança, do que quaisquer outras transações utilizadas atualmente. Mais do que isso, a identificação digital previne que uma grande quantidade de dados pessoais fique nas mãos das plataformas que operam essas transações, o que daria ainda mais confiabilidade às desenvolvedoras de games e todos e quaisquer serviços de entretenimento online que precisam de transações financeiras de maneira cotidiana.
A segurança é tratada a sério nos maiores portais de entretenimento que oferecem microtransações. Além do exemplo ao lado, da PokerStars, outros gigantes como a SuperCell (de Clash of Clans) também possui páginas dedicadas à segurança. A implementação da identificação digital só trará ganhos à imagem das partes que a adotarem.
Adotar as novas tecnologias de identificação digital não só permitem que um jogador imerso na experiência não se afaste tanto daquele universo, mas também aumentariam a confiança do público gamer na tecnologia. Afinal, o mercado de jogos ganha em público anualmente; se as desenvolvedoras adotarem identificação digital como forma de proteção aos dados pessoais e confiabilidade nas microtransações, haveria um boom na confiança e no conhecimento sobre essa tecnologia. Essa é só uma das possibilidades de aplicação desta tecnologia – garantir a segurança das contas nas quais os jogadores dedicam milhares de horas é outra faceta riquíssima associada ao universo dos jogos. Os jogadores e o mercado de games tem apenas benefícios se optarem por utilizar a identificação digital como matriz de segurança dos softwares que desenvolvem.