Mobilidade e praticidade. Sem dúvida nenhuma, essas são as principais características que encantam qualquer consumidor na atualidade. Nesta linha, chega ao mercado, com cada vez mais força, a chamada “Internet das Coisas”. O termo, como o próprio nome já diz, trata da conexão de itens à rede mundial de computadores. Na maioria das vezes, essas “coisas” fazem partem da nossa rotina e nos acompanham em muitos momentos. A lista é extensa, e vai desde eletrodomésticos, meios de transporte, utensílios, até mesmo, peças de vestuário.
Se aos consumidores, o que encanta é a comodidade que poderá gerar, inclusive, a incorporação de novos valores. Às empresas, o termo internet das coisas é visto como um potencial de oportunidades, já que agrega otimização, eficiência, e principalmente, redução de custos. A tendência é que algumas áreas mergulhem de cabeça, já neste ano, na nova tecnologia. Setores ligados à energia, à saúde, às questões automotivas e aeroespaciais deverão estar em evidência dentro do cenário em questão.
Mas se por um lado, tudo parece flores. Pelo outro, alguns pontos ainda são questionados e pouco falados. Eles refletem uma série de fragilidades que o sistema pode apresentar, e que está diretamente ligada à segurança deste tipo de serviço.
Segundo o Vice-Presidente da SAFEWEB, Luiz Carlos Zancanella Junior, a internet das coisas ainda é algo muito novo e precisa ser melhor analisado.
[blockquote style=”2″]Eu acredito que é necessário uma maior preocupação das empresas com a segurança dos sistemas operacionais e programas que rodam dentro dos dispositivos, já que ele estará ligado a algo muito amplo como a internet e, digamos assim, parcialmente aberto a ataques que podem ter os mais variados objetivos, desde atos terroristas, passando por ataques de negação de serviço até espionagens com fundo comercial”, argumentou.[/blockquote]
Para Zancanella Junior, as empresas que produzem essas “coisas” devem parar para pensar no aspecto da segurança, procurando desenvolver algo que não venha causar danos à sociedade.
“Há poucos dias assisti um documentário que abordava o assunto “Internet das Coisas”, e mostrava um marca-passo que podia ser controlado através da internet.
Agora, pensa o perigo que uma invasão pode representar? Estamos falando de vida. Definitivamente, o assunto é muito sério”, exemplificou.