O número de fraudes virtuais no Brasil cresce consideravelmente ano após ano. Em 2016, 42 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes online, 10% a mais do que 2015.
Por Gabriel Teixeira*
De acordo com a Norton, provedora global de soluções de segurança cibernética, o prejuízo total da prática para o país foi de US$ 10,3 bilhões.
Com cifras nada tímidas, apostar em sistemas antifraude não é luxo, mas necessidade. Seja no segmento físico ou no online, nenhum negócio está imune a passar por qualquer tipo de violação. Apesar do montante investido em medidas contra ameaças – foram US$ 5,5 bilhões em 2016 segundo a Kroll – as empresas precisam adotar inteligência no processo, otimizando suas operações.
Há diversas formas de se evitar uma violação. Uma delas é contratar um sistema de confirmação cadastral, para identificar as possíveis fraudes em compras online. Assim, há a validação de informações como idade, telefone, nome de parentes e até o signo dos clientes no ato da compra. Isso faz com que todas as transações sejam analisadas, não apenas as classificadas como ‘possíveis golpes´.
Essas soluções auxiliam as companhias na prevenção de golpes por reunir e solicitar dados variados e pessoais que o fraudador não tem sobre a vítima. Além disso, são bem mais baratas do que uma análise completa de antifraude. E-commerces, lojas que abrem crediário para os consumidores, bancos digitais, empresas que administram campanhas de fidelidade podem investir em tais medidas.
Sistemas Antifraudes em lojas e-commerce
Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), a previsão de receita para o comércio eletrônico em 2017 será de R$ 60 bilhões.
Nada bobos, os hackers se aproveitam de qualquer brecha para realizar os ataques, que geralmente acontecem por meio de robôs que fazem testes de segurança em diversas páginas e servidores. No caso do comércio online, o mais comum é o roubo de dados dos clientes.
Para auxiliar análises antifraude em processos de aprovação de crédito, a UnitFour criou o CheckApp. A solução funciona em formato de quiz, apresentando questões alternativas sobre dados cadastrais do consumidor e analisando a probabilidade de golpes. Todas as informações são extraídas após o comprador informar o CPF.
Assim, é possível gerenciar e personalizar a plataforma do jeito que desejar. Além disso, há uma triagem inicial, ou seja, quem não é enquadrado no perfil de fraudador tem a liberação da sua compra em um tempo ainda menor.
A solução é um investimento essencial para qualquer e-commerce, pois a ausência de um sistema antifraude pode acarretar em grandes prejuízos – em dinheiro e em reputação – para o seu negócio.
*Gabriel Teixeira é sócio-fundador da Unitfour, empresa brasileira referência em fornecimento de dados para as áreas de cobrança, call centers, risco, crédito, antifraude, CRM, e marketing