A Internet das Coisas já revoluciona setores como Indústria, Agro, Saúde e Telecomunicações, e pode abrir cada vez mais portas
O mundo cada vez mais conectado depara com novas tecnologias. Uma delas é a IoT, a Internet of Things, ou Internet das Coisas, em português.
Hoje, já é possível dizer que esse é um conceito consolidado, que deixou de ser algo do futuro. Mas como a IoT evolui e de que forma ela vem sendo utilizada em áreas diversificadas?
A TriggoLabs, startup brasileira focada em inovação, Service Design Thinking, UX e UI, atua com plataformas que ajudam a gerir a revolução tecnológica necessária para as grandes empresas, e está à frente de importantes inovações nesse segmento, vai trazer, neste artigo, uma visão 360º sobre o avanço da conectividade.
Antes, é importante explicar que a IoT engloba dispositivos conectados à internet para gerar automação, com sua estrutura dividida em três pilares: Edge, ou borda, em tradução literal, é responsável pela captura de dados com o uso de inteligência artificial, faz análises, identifica padrões e dispara uma ação; a comunicação/rede, que transporta e processa essa informação; e a plataforma, sistemas, programas e mecanismos criados para a interação com os dados gerados, criando a ingestão dessas informações, ou seja, a absorção desse conteúdo para a perfeita aplicação.
É na plataforma que se dá a atuação da TriggoLabs, empresa parceira na aplicabilidade desta tecnologia nas mais diversas frentes.
“Um ponto importante para entender é que IoT já é presente, e não mais uma ‘tecnologia do futuro’. Já se têm grandes projetos e cases de sucesso, como na saúde, indústria, agro e, principalmente, telecomunicações. O 5G, por exemplo, é um tema que alavanca as tecnologias por trás da IoT. Então, o cenário para 2023 é de um crescimento acelerado. A interconexão digital de objetos já provou seu valor e só tende a evoluir com o avanço da qualidade da transmissão de dados com o padrão da tecnologia de quinta geração. Para os gestores das empresas, fica o alerta de como não ficar para trás e ingressar nessa modernidade. É aí que entra o nosso trabalho”, explica Matheus Barreto, diretor de Inovação da TriggoLabs.
O executivo lista o papel da Internet das Coisas em alguns dos mais diversos setores:
IoT na indústria
Na Indústria, a Internet das Coisas chega para competir com algo que já existe há mais de 30 anos, o Controlador Lógico Programável (em inglês, PLC – Programmable Logic Controller), computador projetado para controlar e automatizar processos específicos, máquinas ou até mesmo linhas de produção, monitora, toma decisões e comanda o estado dos dispositivos por ele controlado.
Com a IoT, é possível realizar tudo isso conectando equipamentos, ferramentas, máquinas e demais objetos em uma linha de produção com sensores e chips para transmissão dos dados capturados por esses sensores.
É a chamada “Indústria 4.0”, uma verdadeira revolução no setor, capaz de conectar, gerar dados e levar inteligência de mercado a coisas antes offline.
Essa abordagem permite mais automação, monitoramento e eficiência, o que ajuda na tomada de decisões e correção em tempo real de problemas que atrapalhem o andamento dos sistemas.
IoT na saúde
A área da Saúde é uma das mais beneficiadas com a IoT. Com o IoMT, sigla para Internet of Medical Things (Internet das coisas médicas), é possível conectar pacientes, médicos e dispositivos, como equipamentos hospitalares e de diagnóstico, para transmitir informações por uma rede segura.
Os sensores são utilizados para coletar dados que auxiliem no bem-estar dos pacientes, gerando indicadores para monitoramento de infecções hospitalares e riscos de vida, por exemplo.
É possível também classificar os diagnósticos e avaliar os riscos que algum paciente poderia ter em determinados exames.
Oferece um nível de vigilância avançado, com a geração de dados clínicos precisos, o que pode salvar vidas.
Entre os principais ganhos para as empresas estão o controle de custos, monitoramento aprimorado dos pacientes, já que é possível acompanhar pessoas em estado grave de forma remota, 24 horas por dia, e ainda a possibilidade de executar operações com técnicas mais modernas e minimamente invasivas, criando um controle mais fácil e centralizado, fornecendo aos médicos novas tecnologias, como auxiliares cirúrgicos robóticos, além de sistemas de imagens digitais completos e de alta resolução.
IoT na Agricultura
Na agricultura, a IoT é utilizada também para fornecer a cartografia de terrenos completos com o uso de vários elementos conectados, seja no solo, com os sensores de irrigação, por exemplo, ou até mesmo no ar, a partir do uso de drones, para saber se o terreno já está no momento certo para a realização de plantio, colheita ou terraplanagem, além do controle da qualidade de solo e cuidados com a biodiversidade.
Com as colheitadeiras automatizadas, já é possível utilizar a IoT no processo de colher e separar as frutas, com informações completas em tempo real e separação do que é colhido.
Com a telemetria, é possível controlar e gerenciar até mesmo os gastos com combustível das máquinas. Além disso, com robôs inteligentes e máquinas automáticas, a tecnologia é usada para o plantio indoor, com o planejamento da horta, plantio de sementes, destruição de ervas daninhas e pragas, regar, entre outras possibilidades que otimizam todo o procedimento.
Na pecuária, o Bluetooth Low Energy (BLE) é uma tecnologia já muito utilizada para adicionar chip nos animais, que podem ser inseridos em brincos ou colares de BLE, o que ajuda a armazenar informações importantes sobre saúde do animal, localização via GPS ou armazenamento de informação de vacina, entre outras possibilidades. Tudo perfeitamente conectado à Internet das Coisas com total harmonia.
IoT em telecomunicações
Com a IoT, as empresas de telecomunicação estão desenvolvendo novas tecnologias que ajudam a saber mais sobre o perfil de público atingido.
Por exemplo, uma das grandes empresas do segmento em atuação no Brasil possui uma parceria com uma fabricante de carros e fornece chip para os veículos já saírem conectados com a empresa.
Assim, é possível fornecer interatividade e conectividade ao cliente e ainda reter informações relevantes para o crescimento da empresa, como em quais regiões a demanda por Internet é maior, qual o público-alvo da empresa, para o uso em publicidade, ou até mesmo áreas que são mais saturadas e precisam de uma atenção maior, como mais antenas, por exemplo.
A análise desse cenário é extremamente relevante para o setor de Telecom que já está diretamente ligado à evolução da Internet, como provedores, e assim conseguem aprimorar a tecnologia e abrir ainda mais possibilidades.
Expectativas para o futuro próximo
Muitas novidades estão por vir. Com o StarLink, do magnata Elon Musk, será possível circular o planeta e distribuir internet para todo o mundo, o que deve expandir ainda mais a IoT.
Estão previstos cerca de 65 mil satélites ao todo, de acordo com a empresa. Já com o NeuroLink, voltado à saúde, será possível cuidar melhor de pacientes com problemas degenerativos, como o Mal de Parkinson, com o uso de chips no cérebro que emitem aos neurotransmissores comandos que ajudam a melhorar o bem-estar desses pacientes a partir da tecnologia.
Hoje em dia, um bom exemplo dessa evolução tecnológica e acessível ao público geral, é o monitor glicêmico que, conectado via Bluetooth, é capaz de armazenar informações importantes para pessoas com diabetes diretamente no celular, auxiliando no controle da doença e em uma melhor qualidade de vida.
Sobre a TriggoLabs
A TriggoLabs é uma empresa brasileira focada em inovação, Service Design Thinking, UX e UI, que atua oferecendo diferentes soluções para fomentar e desenhar a transformação digital.
Por excelência, é uma empresa viva, que se reinventa e evolui. Disruptiva e sempre à frente das transformações, é a soma de conhecimento e atitude, a mistura do racional com o intuitivo.
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