Mudanças importantes no parque nacional de bombas medidoras de combustíveis estão sendo tratadas entre o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro, o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI e o setor produtivo.
Nesta segunda-feira, 25, os atores reuniram-se no campus de laboratórios Xerém, no Rio de Janeiro, para discutir aspectos tecnológicos que garantam soluções mais seguras, reduzam as possibilidades de fraude e alavanquem a competitividade da indústria, a partir de parâmetros internacionais.
A reunião foi conduzida pela presidente do Inmetro, Angela Flôres Furtado, e pelo diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz.
O objetivo é estabelecer qual criptografia será usada no certificado digital que será armazenado nas bombas.
“Estamos aqui para buscar a melhor solução para o setor produtivo e para o consumidor final”, afirmou a presidente do Inmetro. Para Buz, os debates são fundamentais para o sucesso da iniciativa, “O trabalho conjunto possibiliará que encontremos os melhores caminhos para garantirmos a segurança do sitema”.
O diretor de Metrologia Legal, Marcos Trevisan, alertou sobre o quanto as alterações no regulamento técnico metrológico das bombas de combustíveis impactam a sociedade e reforçou os três princípios básicos que o Inmetro segue em suas regulamentações: excelência técnica, convergência regulatória e transparência.
“Trabalhamos com soluções excelentes e consagradas e não podemos regular de uma forma e ter o resto do mundo fazendo diferente. Além disso, governo, indústria e agências reguladoras precisam participar das discussões”, explicou.
Já o assessor da presidência do ITI, Ruy Ramos falou sobre os requisitos do futuro certificado digital: longevidade (validade de 10 anos) e grande capacidade de processamento.
Agora, o setor produtivo elencará eventuais questionamentos que tenham em relação às soluções sugeridas pelos institutos nacionais para que se possa chegar na melhor solução, que garanta segurança aos consumidores, viabilidade econômica do projeto e competitividade à indústria.
Fonte: Inmetro