Várias emissoras de televisão no Brasil foram alvo de ataques cibernéticos que expuseram dados sensíveis de seus funcionários
Por Adriano da Silva Santos
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Nos últimos anos, várias emissoras de televisão no Brasil foram alvo de ataques cibernéticos que expuseram dados sensíveis de seus funcionários, clientes e parceiros.
Esses incidentes revelam a fragilidade da segurança da informação no setor de mídia, que lida com conteúdos de alto valor e interesse público.
Além de causar prejuízos financeiros e reputacionais, as violações de dados podem comprometer a liberdade de expressão e a confiança dos telespectadores.
Um dos casos mais emblemáticos foi o da TV Globo, que em novembro de 2020 supostamente sofreu um ataque de ransomware que criptografou os arquivos de seus servidores e exigiu um resgate em bitcoins para liberá-los.
O grupo hacker responsável pelo ataque, chamado RansomEXX, divulgou na internet alguns documentos da emissora, como contratos, planilhas e e-mails.
SeA TV Globo não confirmou se pagou ou não o resgate, mas afirmou que tomou medidas para conter o incidente e proteger seus dados.
Outra emissora que enfrentou problemas semelhantes foi a TV Cultura, que em janeiro de 2021 teve supostamente seu site invadido por um hacker que se identificou como “Al1ne3737”.
O invasor alterou a página inicial do portal com mensagens contra o governo federal e a favor da vacinação contra a covid-19.
Além disso, ele vazou na internet dados pessoais de mais de 200 funcionários da emissora, como nomes, CPFs, telefones e endereços. A TV Cultura informou que acionou as autoridades competentes e reforçou sua segurança digital.
Para evitar que essas informações caiam em mãos erradas, é preciso adotar medidas de segurança da informação, como:
– Criptografar os dados que são transmitidos pela internet ou armazenados em dispositivos móveis ou na nuvem;
– Usar senhas fortes e diferentes para cada conta ou serviço, e trocá-las periodicamente;
– Instalar antivírus, firewall e outros softwares de proteção nos computadores e dispositivos da emissora;
– Capacitar os funcionários sobre as boas práticas de segurança da informação, como não abrir e-mails suspeitos, não compartilhar senhas ou dados confidenciais e não acessar sites ou redes não confiáveis;
– Contratar serviços de monitoramento e auditoria para detectar e corrigir possíveis vulnerabilidades ou invasões nos sistemas da emissora.
Em especial, dado os recentes incidentes, fica cada vez mais claro que as emissoras de televisão precisam investir mais em tecnologias e práticas de proteção de dados, como criptografia, backup, antivírus, firewall, auditoria e treinamento.
Também é importante que elas adotem medidas preventivas para evitar ataques cibernéticos, como atualizar seus sistemas operacionais, usar senhas fortes e complexas, não abrir anexos ou links suspeitos e não compartilhar informações confidenciais por canais não seguros.
Assim, elas poderão garantir a integridade de seus dados e a continuidade de suas atividades.
Sobre Adriano da Silva Santos
O jornalista e escritor, Adriano da Silva Santos é colunista colaborativo do Crypto ID. Formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina.
Adriano Silva (@_adrianossantos) / Twitter
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