Moderado pelo VP de Produtos, Negócios, Inovação e Marketing da Cielo, Danilo Caffaro, o painel “A inovação do varejo pede passagem: como a indústria de pagamentos pode contribuir com uma nova experiência no ponto de venda”, apresentado no Congresso de Meios de Pagamentos na manhã da quarta-feira, 14/03, no WTC, em São Paulo, trouxe como destaques discussões sobre como conciliar disrupção com escala e como a tecnologia deve ser construída com mais fluidez e menos comandos. Na conversa, também participaram: André Fatala, diretor-executivo de Tecnologia do Magazine Luíza; Guilherme Horn, innovation partner da Accenture na América Latina; Nuno Lopes Alves, VP de Desenvolvimento de Negócios da Visa no Brasil, e Luca Cavalcanti, diretor-executivo de Pesquisa e Inovação e Canais Digitais do Bradesco.
“O objetivo do cliente é adquirir alguma coisa. Quanto mais invisível for a experiência de pagamento, melhor. Esse é nosso papel”, ressaltou Caffaro, endossado por Fatala e Horn, que enfatizaram o fato de que a inovação, além de não estar concentrada em setores, deve ser democratizada para que ela considere as necessidades do usuário final.
Caffaro também levantou a necessidade da experiência fluida, e como ela pode ser conciliada com camadas de segurança. Alves comentou como a Visa, por meio da abertura de APIs para desenvolvedores, conseguiu trazer um processo de autenticação mais robusto e sutil. “É o que chamamos de ‘autenticação silenciosa’”, comentou o executivo. Ainda sobre fluidez, Cavalcanti acrescentou que “transformação digital não é feita por tecnologias, e, sim, por pessoas e para pessoas”.
O limite entre o uso de inteligência artificial e aderência às necessidades dos clientes também veio à tona: “Mais do que wearables, ainda teremos os insidables. Temos que desmistificar a inteligência artificial, pois não são máquinas pensando por nós, e sim junto com nós”, afirmou Horn. Fatala ainda acrescentou que, mais do que disponibilizar tecnologias, as empresas devem atender demandas: “precisamos pensar em soluções personalizadas, levando em conta que cada cliente precisa de uma solução diferente”, pontuou o executivo.