Muitas organizações coletam dados por meio das transações que seus usuários fazem, isso inclui informações sobre o que os consumidores compram
Especialista conta de que forma as informações dos consumidores são adquiridas e explica qual a importância desse conteúdo pessoal para as marcas.
Vivemos em uma era digital onde a coleta de dados se tornou uma prática comum entre as empresas. Isso porque, segundo a E-goi Digital Solutions, a combinação desses materiais com a utilização de inteligência artificial pode impulsionar as vendas de uma marca em 40%.
Embora apresente benefícios óbvios, a estratégia também levanta preocupações sobre a privacidade dos usuários. De acordo com um estudo da PSafe, três a cada cinco brasileiros temem terem suas informações vazadas ao comprarem um produto pela internet.
Com a pauta cada vez mais em evidência, foram criadas regulamentações específicas para garantir a proteção dos direitos dos indivíduos, como o GDPR, na União Europeia, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), no Brasil.
Mas por que as companhias querem saber sobre nossas particularidades?
Marcell Rosa, Líder Regional Latam da CleverTap, plataforma de retenção e engajamento de usuários, explica que o conhecimento sobre o público-alvo permite a tomada de decisões mais estratégicas por parte das empresas: “Ao entender melhor o comportamento e as preferências dos clientes, as marcas podem oferecer experiências mais relevantes e satisfatórias. Antigamente, por exemplo, recebíamos diversas ofertas que nada correspondiam com a nossa personalidade e serviam apenas para sobrecarregar nossos e-mails. Hoje, no que chamamos de era da personalização, os conteúdos recebidos são mais assertivos e eficazes tanto para as empresas quanto para os consumidores”.
Além disso, o executivo explica que a prática também ajuda a otimizar os produtos e serviços das companhias.
“A coleta de dados permite que as empresas analisem o desempenho de seus produtos e façam melhorias, o que resulta em produtos mais eficazes e inovações constantes”, conta Marcell. Outro ponto importante está relacionado à segurança e detecção de fraudes. Com o monitoramento da jornada do usuário, a verificação de padrões suspeitos torna-se mais competente para as marcas.
Como as empresas coletam esses dados?
As marcas conseguem coletar as informações sobre os clientes ou potenciais clientes de diversas maneiras. Muitas vezes isso é feito por meio de práticas comuns na era digital.
O especialista lista 6 caminhos pelos quais as companhias costumam navegar:
Registros de transações
Muitas organizações coletam dados por meio das transações que seus usuários fazem. Isso inclui informações sobre o que os consumidores compram, quando compram e como pagam. Esses registros podem ser usados para entender as preferências dos consumidores e oferecer produtos ou serviços mais relevantes.
Redes sociais
A prática de rastrear atividades em plataformas de mídia social, como Facebook, Twitter e Instagram, também é bastante comum. Dados como as páginas seguidas pelos consumidores, as postagens curtidas e as hashtags utilizadas ajudam as empresas a criar campanhas de marketing direcionadas.
Cookies e rastreamento online
Quando você navega na web, muitos sites usam cookies para rastrear sua atividade. Isso permite que eles saibam quais páginas você visitou, quanto tempo passou em cada uma e até mesmo quais produtos você visualizou. Essas informações são usadas para personalizar anúncios e melhorar a experiência do usuário.
Pesquisas e questionários
Empresas frequentemente pedem aos clientes que participem de pesquisas e questionários. As respostas fornecem informações valiosas sobre as opiniões e preferências dos consumidores, que podem ser usadas para tomar decisões estratégicas.
Sensores e dispositivos Inteligentes
Com o aumento de dispositivos conectados à Internet das Coisas (IoT), como termostatos inteligentes e assistentes de voz, as empresas podem coletar dados em tempo real sobre como os usuários usam seus produtos. Isso permite melhorias de design e funcionalidade.
Dados de localização
Muitos aplicativos móveis solicitam acesso à sua localização. Com isso, as marcas podem rastrear onde você está para oferecer serviços baseados no seu endereço, como direções, promoções locais e informações sobre pontos de interesse próximos.
“Apesar de ser um assunto ainda delicado e que vale diversas melhorias, a utilização de dados de forma ética traz benefícios tanto para as empresas quanto para os consumidores, que têm a disposição um leque de ofertas que atendem às suas preferências, necessidades e desejos”, finaliza Marcell.
Sobre a CleverTap
CleverTap é uma plataforma completa de envolvimento do cliente que ajuda as marcas a personalizar e otimizar todos os pontos de contato do consumidor para melhorar o envolvimento, a retenção e o valor de vida útil do usuário.
A plataforma capacita as empresas a orquestrar experiências para indivíduos em seus ciclos de vida e projetar jornadas personalizadas que duram toda a vida. Ela oferece análises que abrangem todos os aspectos do ciclo de vida, permitindo que as empresas avaliem e otimizem cada experiência em tempo real.
Sua capacidade única de IA é perspicaz, empática e prescritiva, facilitando decisões mais inteligentes e rápidas. A plataforma tudo-em-um unifica as experiências de todos os pontos de contato, abrindo caminho para uma nova era de envolvimento do cliente.
A plataforma é alimentada pelo TesseractDB™ – o primeiro banco de dados do mundo criado especificamente para engajamento do cliente, oferecendo velocidade e economia de escala.
CleverTap tem a confiança de 2.000 clientes, incluindo Electronic Arts, TiltingPoint, Gamebasics, Big Fish, MobilityWare, TED, English Premier League, TD Bank, Carousell, AirAsia, Papa John’s e Tesco.
Apoiada por investidores líderes como Peak XV Partners, Tiger Global, Accel, CDPQ e 360 One, a empresa está sediada em Mountain View, Califórnia, com presença em São Francisco, Nova York, São Paulo, Bogotá, Londres, Amsterdã, Sofia , Dubai, Mumbai, Bangalore, Cingapura e Jacarta.
Para mais informações, visite CleverTap.com ou siga no LinkedIn e X.
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