Os ataques contra os provedores de Internet brasileiros também estão aumentando, conforme alerta da Angola Cables, multinacional de serviços de rede e soluções digitais, com base no relatório da Netscout do primeiro semestre de 2022
Cidades do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Piauí já sofreram ofensivas que interromperam os serviços de Internet. Angola Cables, multinacional de serviços de rede e soluções digitais, analisa o contexto de ataques volumetricos e ataques TCP baseados em botnet e alerta da importância das soluções de proteção, como o Anti-DDoS
O número de ataques hackers DDoS, que consistem em bombardear servidores com volumes de tráfego malicioso, que sobrecarregam a largura e banda dos servidores até que eles fiquem lentos, caiam ou sejam interrompidos, tem aumentado nos últimos meses.
Segundo dados da Cloudflare, empresa de segurança digital, essa modalidade hacker aumentou 111% no terceiro trimestre de 2022, se comparado com o mesmo período do ano anterior.
Os ataques contra os provedores de Internet brasileiros também estão aumentando, conforme alerta da Angola Cables, multinacional de serviços de rede e soluções digitais, com base no relatório da Netscout do primeiro semestre de 2022.
Nos últimos meses, cidades do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Piauí tiveram seus serviços de provedores de Internet interrompidos por conta de ataques DDoS.
O mais recente foi em 13 de outubro, em Parnaíba, que interrompeu a conexão de milhares de usuários.
“Ataques desse tipo são cada vez mais comuns, atingindo empresas de diversos segmentos e portes. O último relatório da Netscout revela ainda que 50% dos ataques diários de DDoS na América Latina estão atingindo o Brasil, uma vez que a maioria do tráfego latino passa por aqui”, afirma Samuel Carvalho, Líder Global de Produto e Marketing da Angola Cables. “Normalmente, os ataques DDoS aproveitam eventos com grande tráfego de dados, como e-Sports e eleições, e sobrecarregam e indisponibilizam serviços pela utilização dos chamados botnets, que são capazes de automaticamente formarem ataques DDoS com base em TCP e, também, ‘direct path attacks’”, explica Carvalho.
“Por isso, é importante a adoção de soluções de monitoramento 24/7, detecção e mitigação de tráfego ilegitimo no nivel da proteção de servidores, serviços e infraestrutura de rede”, explica o líder global. “Um exemplo dessas soluções, oferecido pela Angola Cables, é o Shields2Brasil, um pacote de soluções de segurança para empresas para uso consoante, caso seja necessário atuar nas camadas físicas, no link da rede, transporte e até aplicação”, completa.
O serviço conta com um escudo de proteção com firewall As a Service, sessão de BGP Flow Spec, mitigação Anti_DDoS para ataque volumétrico e de protocolo ou “full stack mitigtion” para as camadas de aplicação (camada 7).
Para além disso, há o Security Operations Center (SOC), que além da análise continua e processo de mitigação, também executa recuperação de backup e mecanismos de recovery de dados, tudo isso com atendimento personalizado.
O Anti-DDoS da Angola Cables Brasil apresenta uma capacidade de mitigação global de 140Tbps, 100% automatizada e disponível em todas as geografias onde a Angola Cables desenvolve operações no mundo (África, Europa e Américas).
A solução 360º é capaz de atender até a camada de transporte de dados em tempo real (real time) (layer 4) e a camada de aplicação, sob solicitação (layer 7), aos clientes B2B.
O Brasil está tendo um protagonismo muito grande nesse tipo de ataque. Exemplo disso ocorreu no dia 14 de junho de 2022, quando a empresa Cloudflare registrou um dos maiores ataques hackers com DDoS da história.
Em menos de 30 segundos, a investida gerou mais de 212 milhões de solicitações HTTPS (cerca de 26 milhões de ataques por segundo) contra um cliente do plano gratuito da Cloudflare.
O Brasil foi um dos principais países envolvidos, juntamente com Indonésia, Estados Unidos e Rússia.
Ataques em outros segmentos
Além dos provedores de Internet, os ataques DDoS tem atingido diversos segmentos. Dados da Radware, fornecedora de soluções de segurança cibernética, mostram que as indústrias que enfrentaram a maioria dos ataques na camada de aplicação em 2021 foram de alta tecnologia (31%), setor varejista (27%) e telecomunicações e transporte (21%), principalmente nos segmentos de Educação (40%), Telecomunicações (27%) e Saúde (19%).
Para se ter uma ideia da amplitude dos ataques DDoS, no dia 13 de outubro, o servidor Wynncraft, do jogo Minecraft, um dos mais populares do mundo, sofreu um ataque de grandes projeções, mas que conseguiu ser bloqueado.
Já o jogo Overwatch 2 não teve a mesma sorte. No dia do lançamento, realizado em 05 de outubro, os servidores do jogo sofreram um pesado ataque, que prejudicou a estreia causando lentidão e quedas.
No dia 11, um novo ataque foi registrado contra o jogo recém-lançado, que acarretou instabilidade para milhões de jogadores ao redor do mundo.
Até mesmo para esse segmento, há opções customizadas, como o IP Gamer, um serviço voltado para o setor gamer, que cresce cada vez mais e se consolida como um importante mercado para negócios.
Através dele, servidores e jogadores têm acesso a jogos online com baixa latência, mais estabilidade e segurança, conectando-se aos principais ISP’s do mundo, fornecendo interconexão em todo o globo em mais de 30 pontos de presença, com otimização de rotas.
Sobre Angola Cables
A Angola Cables (www.angolacables.com) é uma provedora de serviços de rede e soluções digitais e de TIC internacionalmente estabelecida e classificada* como a operadora mais interconectada do continente Africano.
Possui redes IP e data centers integrados, que fornecem conectividade de acesso direto, abrangente e de baixa latência para os maiores IXPs, operadoras Tier 1 e provedores de conteúdo global.
Por meio de redes próprias de cabos submarinos de alta capacidade, Monet, WACS e de terceiros, a Angola Cables se conecta diretamente a mais de 20 Pontos de Presença e Pontos de Intercâmbio de Internet nas Américas, África, Europa e Ásia.
A Angola Cables também opera dois data centers, AngoNAP Fortaleza Tier III (Brasil) e o AngoNAP Luanda (Angola), e gerencia o PIX no Brasil e o Angonix em Angola – um dos maiores Internet Exchange Points (IXPs) da África.
Através de nossos parceiros e revendedores em mercados selecionados, oferecemos soluções e serviços de conectividade avançados e seguros para uma variedade de clientes em diversos setores.
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