A capacidade dos deepfakes de imitar e falsificar identidades compromete diretamente a eficácia do reconhecimento facial
Com o avanço das tecnologias em ritmo acelerado, o reconhecimento facial tornou-se uma ferramenta valiosa para garantir transações seguras e eficientes em diversos setores. No entanto, neste cenário de inovação, surge um desafio significativo: a ameaça dos deepfakes.
A capacidade dos deepfakes de imitar e falsificar identidades compromete diretamente a eficácia do reconhecimento facial, minando a confiança do público e colocando em risco a segurança de dados sensíveis.
De acordo Ricardo Fritsche, Chief Technology Officer da Payface, empresa líder de pagamentos por reconhecimento facial, os desafios para combater este tipo de crime são extremamente complexos, dada a constante melhoria na geração desses conteúdos falsos e a crescente qualidade das imagens e vídeos gerados.
“A habilidade da inteligência artificial em reproduzir precisamente características do rosto torna a detecção por sistemas de verificação de vivacidade ainda mais enigmática. Além disso, as técnicas de injeção de imagem representam um desafio complementar, com a possibilidade de manipular aplicativos, memória e canais seguros de comunicação para inserir figuras falsas”, explica Fritsche.
Em resposta a esse desafio iminente, a Payface desenvolveu uma tecnologia pioneira que incorpora múltiplas camadas de segurança, visando garantir a integridade do sistema de detecção de vida.
Seu SDK, amplamente utilizado em diversas integrações, emprega técnicas sofisticadas, incluindo ofuscação de código, detecção de simuladores e câmeras virtuais, monitoramento em tempo real da memória, além de verificar a legitimidade dos aplicativos instalados e a autenticidade dos dispositivos móveis. Adicionalmente, a empresa implementa robustas medidas de criptografía para proteger o protocolo de comunicação.
“A eficácia da tecnologia de detecção de vida da Payface é comprovada pelos rigorosos padrões da ISO-30107-3, demonstrando alta resistência a ataques de apresentação, como uso de fotos impressas, telas exibindo imagens ou vídeos, e até mesmo máscaras de silicone”.
Fritsche também enfatiza que os usuários precisam estar atentos à segurança dos aplicativos que utilizam, especialmente em serviços de pagamento, para garantir a proteção contra deepfakes e possíveis fraudes.
“A Payface se destaca ao oferecer uma solução de pagamento que não apenas aborda as vulnerabilidades existentes, mas também antecipa e se adapta às futuras ameaças. E, claro, sem comprometer a experiência impactante do cliente”.
Sobre a Payface:
A Payface é a empresa líder de pagamento por reconhecimento facial no Brasil. Fundada em Florianópolis (SC), a fintech surgiu com o objetivo de reduzir as filas do varejo e acelerar o processo de identificação para compra, por meio de uma tecnologia customizada de checkout para lojas físicas, permitindo que os consumidores se identifiquem e paguem num único processo.
Atualmente, a empresa conta com mais de 100 colaboradores em todo o Brasil e está presente em grandes redes varejistas, como St. Marche, em São Paulo, e o Zona Sul e Prezunic, no Rio de Janeiro. Foi a primeira empresa no mundo a lançar uma operação no âmbito do programa global da Mastercard, intitulado Biometric Checkout Program, cujo objetivo é estabelecer as bases para um protocolo internacional de pagamentos por biometria.
A empresa captou R$ 45 milhões em sua Série A, liderada por um fundo do BTG Pactual. Também participaram da rodada o multifamily office Oikos, a HiPartners, fundo especializado em retail tech e o Oasis Ventures, fundo setorizado para fintechs.
Em seu conselho, a empresa tem executivos como Marcia Mello (ex-CEO da da Global Payments e Conselheira da PagSeguro, Letsbank, Leo Madeiras e do banco Interbank, no Peru. Roberto Medeiros (ex-CEO da Rede e Multiplus), Roberto Nishikawa (ex-Presidente da Corretora Itaú) e Wagner Aguado (ex-Presidente da Bradesco Cartões). Recentemente, a empresa deu um importante passo em seu plano de expansão ao concluir sua primeira operação de Fusões e Aquisições (M&A) adquirindo a SmileGO, especializada em onboarding e em pagamentos biométricos com cartões de marca própria.
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