Investidores e prestadores de serviços têm acesso ao uso de ferramentas eficazes, em uma quantidade ainda maior de dados e isso ocorre também no mercado imobiliário
Por Adriano da Silva Santos
Na indústria imobiliária global, as decisões de investimento sempre foram impulsionadas por pessoas com informação.
Atualmente, investidores e prestadores de serviços têm acesso ao uso de ferramentas eficazes, em uma quantidade ainda maior de dados, que por sua vez, estão sendo utilizados para criar e capturar valor em um mercado com grande complexidade e alto grau de competitividade.
Para isso, o acesso seguro à informação – particularmente aos dados chave e de propriedade – é o caminho crítico para operar à escala com rapidez e precisão.
No entanto, com a crescente administração de dados, existem responsabilidades para com as informações correspondentes. Este é o novo desafio do setor, à medida que o negócio imobiliário é cada vez mais digitalizado no país.
Visando ilustrar esse cenário, vemos empresas como a aMORA, startup do ramo imobiliário que oferece uma terceira via entre aluguel e financiamento.
A marca recentemente foi destaque no prêmio GRI Awards, que reconhece as principais inovações disruptivas do setor de imóveis ao redor do mundo.
Essas novidades oferecidas pela organização também vão de encontro com a responsabilidade crescente que a aMORA tem de administrar e gerir residências de inúmeros clientes, preservando seus dados internos com métodos eficientes e preventivos, que antecedem a possíveis ataques hackers.
Não é somente a aMORA que está se adequando a essa nova realidade. Dentro desse escopo, há uma exigência cada vez maior em responder a possíveis incidentes, com novos orçamentos, processos, controles e modelos de supervisão.
A segurança informática e a proteção de dados tornaram-se rapidamente a base da construção e da proteção de valor na indústria imobiliária comercial.
Tendo isso em vista, a perspectiva é que agora os investidores institucionais e fiduciários unam-se em uma gestão especializada quanto aos riscos de segurança da informação.
Os riscos são elevados e exigem maneiras evolutivas e competências mais específicas para que cada sala de administração tenha toda a sua atenção nos pormenores, para que nenhuma operação ou cliente seja comprometido.
Obviamente, quando se trata de startups, por possuir um volume menor de funcionários, os perigos existentes são mais limitados e mais fáceis de serem contornados.
Entretanto, lembremos que tais riscos vão desde excessos ou erros proporcionados por funcionários a grupos globais do crime organizado com interesses maliciosos e, esse sim, podem representar um elevado perigo institucional para a indústria como um todo.
Sendo assim, um importante aspecto nesse sentido é justamente ter a visibilidade e acesso controlados.
Os processos internos devem permitir aos utilizadores aceder e gerir facilmente os dados e partilhar políticas que efetivamente governem os dados, tudo isto minimizando ao mesmo tempo o risco de perda de informações através da total segurança, política e aprovisionamento de ativos.
Esses pontos ajudam os serviços a possuírem conteúdos digitais mais seguros. Todos os conteúdos dos sistemas devem ser entregues e acessíveis exclusivamente com uma forte encriptação, estando em redundância multi-regiões e sob constante monitorização e detecção de ameaças.
Com isso, tais processos devem fornecer um serviço resiliente e altamente disponível à escala. Fora isso, é preciso também utilizar múltiplos centros de dados com fontes de energia e sistemas de backup fiáveis para fornecer redundância e disponibilidade, em junção com planos robustos de recuperação de desastres e continuidade de negócios que são disponibilizados para revisão e testados anualmente.
Na era moderna, a proteção de dados é tão importante como a segurança física, exigindo a devida diligência para os sistemas de proptecnologia ao avaliá-los e utilizá-los.
Parceiros, investidores e clientes deverão migrar para empresas cujos dados e sistemas são mais dignos de confiança.
O investimento robusto em cibersegurança não somente irá proteger, como também transmitir confiança aos fornecedores e consumidores de que suas informações estarão seguras.
Sobre Adriano da Silva Santos
O jornalista e escritor, Adriano da Silva Santos é colunista colaborativo do Crypto ID. Formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina. Adriano Silva (@_adrianossantos) / Twitter Adriano Silva | LinkedIn
Leia outros artigos escritos por Adriano da Silva Santos aqui!
Como as transações em cripto podem contribuir na inclusão bancária?
ChatGPT: Um futuro promissor ou caótico para estratégias de defesa?
Dilema cultural da transferência de responsabilidade na segurança digital
Como capitalizar na era de ouro da segurança cibernética?
O Crypto ID trilhou um caminho incrível!
Ao longo de uma década, fomos além das inovações e tendências, tornando-nos referência em segurança digital, identificação e privacidade.
Neste marco tão especial, renovamos nosso compromisso com um mundo digital mais seguro e confiável.
Agradecemos a todos que fizeram e fazem parte dessa trajetória – parceiros, colunistas, colaboradores, assessorias de imprensa e a nossa comunidade! Juntos, estamos construindo um futuro em que empresas, máquinas e pessoas possam confiar muito mais umas nas outra.