Dezessete por cento dos entrevistados consideram que sua equipe de segurança cibernética está totalmente equipada e quase metade dos entrevistados admite que não é capaz de medir os recursos cibernéticos
Por Adriano da Silva Santos
A percepção dos líderes de segurança sobre sua própria resiliência cibernética foi analisada em um estudo recente da Immersive Labs.
Apesar da alta confiança na resiliência geral, o estudo constatou que as equipes estão insuficientemente preparadas para ameaças, pois 83% concordam que poderiam ter mitigado alguns dos danos relacionados a incidente cibernético mais significativo no ano passado se estivessem melhor preparados.
Além disso, mais de 80% não acham ou não têm certeza se suas equipes têm capacidade para responder a ataques futuros.
Os números divulgados em parceria com a consultoria global, Forrester Consulting apontou que cerca de dezessete por cento dos entrevistados consideram que sua equipe de segurança cibernética está totalmente equipada e quase metade dos entrevistados admite que não é capaz de medir os recursos cibernéticos, diminuindo ainda mais a confiança na preparação das organizações.
Esses dados são reflexo de que no momento em que a prevenção de ataques cibernéticos e o controle de danos estão ausentes, as empresas podem ficar mais vulneráveis do que projetado em um primeiro plano.
Essa disrupção entre o que é projetado pelas empresas e o que é visto na prática é justamente o que mais assombra o mercado atualmente, visto uma dissolução entre a perspectiva e a realidade atual.
O estudo também se aprofunda em outras questões e traz números com apontamentos interessantes sobre o panorama do setor.
Entre eles, a pesquisa revela que a falta de talentos de segurança com as habilidades certas é o principal obstáculo à resiliência cibernética. No entanto, há também a noção de que a maioria das empresas destinam poucos recursos para contratações com alto potencial.
Outro fator importante é que os profissionais de segurança cibernética podem ter um problema de excesso de confiança em meio a avaliações conflitantes de preparação para ataques e para isso, a expectativa para os próximos anos também é que haja um maior investimento em qualificação contínua por meio de exercícios e treinamento, como simulações ao vivo e plataformas de atualização, para preencher as lacunas de capacidade dos profissionais da área.
Ao final, como solução é indicado pelo relatório que, para aliviar a escassez de pessoal e a falta de habilidades cibernéticas internas, “as empresas devem reavaliar as práticas de contratação para recrutar e testar contratações de alto potencial”.
Outros aspecto seria “investir em uma cultura que alavanque abordagens eficazes centradas nas pessoas, como simulações ao vivo e treinamento on-line progressivo alinhado ao plano de carreira e aprimoramento de habilidades para reforçar os recursos de suas equipes de segurança cibernética e, por sua vez, a resiliência cibernética de sua organização.”
Sobre Adriano da Silva Santos
O jornalista e escritor, Adriano da Silva Santos é colunista colaborativo do Crypto ID. Formado na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Reconhecido pelos prêmios de Excelência em webjornalismo e jornalismo impresso, é comentarista do podcast “Abaixa a Bola” e colunista de editorias de criptomoedas, economia, investimentos, sustentabilidade e tecnologia voltada à medicina.
Adriano Silva (@_adrianossantos) / Twitter
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