A incorporação do kNET da Kryptus ao serviço de nuvem da RTM vai possibilitar mais segurança e conformidade regulatória ao mercado
O Banco Central do Brasil (BC) vem anunciando, desde o lançamento da Agenda BC#, diversas iniciativas para acelerar o desenvolvimento do sistema financeiro brasileiro. Entre elas, o PIX, que já atingiu 253,5 milhões de chaves cadastradas e movimentou R$ 1,4 trilhão desde seu início; a implantação de nova fase do Open Banking, prevista para julho; e a transição para o Open Finance, que deve ocorrer ao longo de 2021.
Em face dessa movimentação, fintechs e instituições financeiras aproveitaram os estímulos do BC e entraram com força para disputar uma fatia do mercado.
A efervescência do setor também se refletiu na atividade dos fornecedores do segmento financeiro, que precisaram ampliar o investimento em inovação para se adequar às demandas, acelerar o desenvolvimento de produtos e oferecer soluções a preços competitivos.
Diante desse cenário, a Kryptus, multinacional brasileira líder em criptografia, a Ecoscard, empresa de segurança da informação com foco em pagamentos, e a RTM, principal hub integrador do mercado financeiro brasileiro responsável pela conexão entre mais de 600 instituições financeiras do país, fecharam uma parceria para atender a este mercado.
O acordo, que integrará o único dispositivo HSM (Hardware Security Module) brasileiro com certificado FIPS 140-Level 3, o kNET da Kryptus, APIs financeiras certificadas da Ecoscard e o ambiente de nuvem privada da RTM, oferecerá segurança, escalabilidade, agilidade na implantação e suporte para empresas de qualquer porte voltadas ao setor financeiro.
A incorporação do kNET da Kryptus ao serviço de nuvem da RTM vai possibilitar mais segurança e conformidade regulatória ao mercado, incluindo bancos, companhias seguradoras, processadoras e bandeiras de cartões, financeiras, fintechs e novas entrantes no mercado de meios de pagamento.
Além disso, permitirá que os clientes tenham acesso a uma série de aplicações de segurança para pagamentos.
“Esta parceria vem ao encontro da missão da RTM de proporcionar um ambiente seguro e em conformidade para a realização de transações financeiras, flexível para atender qualquer porte de operação de forma sustentável e baseado em infraestrutura e aplicações confiáveis”, afirma André Castro de Mello, CEO da RTM.
Um dos pontos fortes da oferta conjunta é a possibilidade do consumo das APIs EMV, PIX, SPB e KMIP como serviço sob demanda na nuvem da RTM, que permite ao cliente pagar proporcionalmente ao que utilizar e provisionar recursos de segurança de forma transparente e escalável.
“O modelo criptografia as a service garante que empresas de qualquer porte atinjam a conformidade aos rígidos padrões de segurança para pagamentos, com acesso a recursos integrados de última geração, como criptografia em hardware de alto desempenho, gerenciamento de chaves, processamento de transações e um ambiente seguro, através de um modelo mais acessível em relação às ofertas tradicionais de mercado”, enfatiza Roberto Gallo, cientista-chefe e CEO da Kryptus.
Outra grande vantagem da solução conjunta em nuvem para as empresas, segundo ele, está na substituição do investimento em Capex (despesas de capital) para Opex (despesas operacionais). Ou seja, ela não terá de despender recursos para aquisição de sistemas e tecnologias, sujeitos a depreciação.
“Além disso, em nuvem, sempre haverá disponibilidade de recursos atualizados e renovados tecnicamente, além da total flexibilidade e escalabilidade no desenvolvimento e gerenciamento de processos corporativos”, finaliza Gallo.
Com o avanço pujante do comércio eletrônico no período da pandemia, o mercado financeiro vem buscando meios mais ágeis de implementar as suas tecnologias, mas sem deixar de lado uma das matrizes do processo de transação financeira, que é a proteção dos dados.
“Nesse sentido, ao oferecer o uso do HSM como serviço, abre-se um leque de benefícios para o cliente fazer uso desse dispositivo, com integração rápida e sem a necessidade do custo de aquisição, que não é só do equipamento, mas de toda uma infraestrutura e mão de obra especializada.”, conclui Paulo Rosas, CTO da Ecoscard.
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