São Paulo será a 1ª grande metrópole do planeta com medição de água 100% inteligente
São Paulo, 5 de agosto de 2025 – A Sabesp e a Vivo assinaram o maior contrato de Internet das Coisas (IoT) do mundo, com valor aproximado de R$ 3,8 bilhões, voltado à modernização da medição de água em São Paulo e São José dos Campos. O projeto prevê investimentos em equipamentos, infraestrutura e soluções de automação e conectividade, além de hidrômetros inteligentes em todos os imóveis dessas cidades até 2029, marcando um salto inédito na gestão dos recursos hídricos.
Graças a essa inovação, São Paulo será a primeira metrópole do mundo com medição de água 100% inteligente, viabilizada por uma infraestrutura de conectividade semelhante à das redes móveis, mas projetada especificamente para a comunicação entre objetos.
“Este será o maior projeto de Internet das Coisas do mundo e o maior projeto de medição inteligente de água do planeta. O novo sistema permitirá que todos os imóveis das cidades participantes tenham leitura de consumo em tempo real e acompanhamento direto pelo celular, eliminando a necessidade de visitas presenciais”, destaca Dênis Maia, diretor-executivo de Clientes e Tecnologia da Sabesp.
O sistema contará com funcionalidades acessíveis via aplicativo, site e canais digitais da Sabesp, como consulta ao histórico de consumo; alertas automáticos de consumo acima da média (como em casos de vazamentos); emissão de segunda via da fatura; e solicitação de serviços e atualizações cadastrais.
“O projeto representa um avanço concreto na eficiência da gestão hídrica e na digitalização da infraestrutura urbana. Entregamos uma solução completa, que combina IoT, inteligência artificial e integração de sistemas, reforçando nossa atuação como referência em soluções digitais para o mercado corporativo e como habilitadora da transformação tecnológica de serviços essenciais”, afirma Débora Bortolasi, vice-presidente B2B da Vivo.
A parceria marca uma nova era para a gestão do saneamento, aliando tecnologia, eficiência e sustentabilidade para melhorar a qualidade do serviço prestado à população e preservar os recursos naturais.
Acompanhe os principais conteúdos sobre IoT (Internet of Things – Internet das coisas)!

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Sobre a Sabesp
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) é responsável pelo fornecimento de água e pela coleta e tratamento de esgoto em 377 municípios paulistas e atende 28 milhões de habitantes. É uma das maiores empresas de saneamento ambiental do mundo e a maior do Brasil. A Companhia vai avançar cinco décadas em cinco anos, ampliando o acesso à água potável e ao saneamento básico para milhões de pessoas. Seu compromisso é antecipar em quatro anos as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento, com isso, planeja proporcionar dignidade, saúde e desenvolvimento sustentável para milhões de brasileiros enquanto preserva os recursos naturais para as futuras gerações.
Sobre a Vivo
A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil (que pertence ao grupo Telefónica), empresa líder em telecomunicações no país, com mais de 116,1 milhões de acessos (2T25) e tem como propósito Digitalizar para Aproximar. Com um robusto ecossistema digital, a Vivo facilita o acesso de seus clientes a serviços digitais em diferentes áreas como entretenimento, serviços financeiros, saúde e educação. Para o mercado corporativo, a companhia é parceira ideal para empresas de todos os portes e oferece um portfólio completo de serviços como Cloud, Cibersegurança, Big Data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamento de TI. Com os seus 33 mil colaboradores a empresa atua de forma consistente dentro dos mais elevados padrões de governança ambiental, social e corporativa (ESG).
Reflexão sobre tecnologia como sinal de resiliência em infraestruturas críticas
Embora o projeto da Sabesp não tenha como foco direto a cibersegurança, ele sinaliza uma postura estratégica diante dos desafios enfrentados por infraestruturas críticas em todo o mundo.
O Crypto ID tem publicado diversos alertas sobre a vulnerabilidade de serviços essenciais — como saneamento, energia e transporte — diante de ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados.
Um dos casos mais emblemáticos foi o ataque ao Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, em 2021. O oleoduto, responsável por transportar combustíveis refinados por mais de 8.850 km entre o Texas e Nova Jersey, teve suas operações paralisadas por cinco dias após um ataque de ransomware, gerando escassez de gasolina e aumento de preços em diversos estados.
Na Índia, sistemas SCADA — usados para controlar operações em setores como energia, transporte e saneamento — também têm sido alvo de preocupações. A maioria desses sistemas foi instalada há décadas, sem preparo para lidar com ameaças digitais modernas. Em 2025, o grupo hacktivista GhostShell revelou 46 falhas críticas nesses sistemas, expondo vulnerabilidades em autenticação, criptografia e controle de acesso.
Investimentos como o da Sabesp demonstram que a tecnologia pode ser usada para melhorar a experiência do cidadão e devem dispensar especial atenção às ferramenta de resiliência e continuidade operacional.
Sergio Muniz, diretor de Vendas para Gestão de Identidade e Acesso da Thales, em seus muitos artigos sobre as vulnerabilidades do setor de infraestrutura crítica, cita como exemplo o ataque ao sistema de abastecimento de água na Pensilvânia, ocorrido em 2023. Muniz enfatiza que “a segurança cibernética dessas infraestruturas deve ser tratada com máxima prioridade”, dada a capacidade de interrupções em serviços essenciais gerarem caos nas comunidades. Ele afirma que “um único acesso comprometido pode desencadear um colapso em escala nacional”. Entre as tecnologias de proteção recomendadas para essas empresas, Muniz destaca a Gestão de Identidades e Acessos (IAM) como uma defesa vital para serviços públicos críticos, oferecendo controle granular, autenticação forte e visibilidade em tempo real.
Para aprofundar essa discussão, confira os principais artigos do Crypto ID sobre o comprometimento de infraestruturas críticas.
Ataque cibernético de ransomware forçou o fechamento do maior duto de combustível dos EUA
Os EUA recuperaram o pagamento do resgate feito após hack do Oleoduto Colonial
Grupos de ransomware atacam empresas de água e saneamento
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