Por Reinhold Spandl |
Todos os dias você exposto sem saber!
O Controle remoto do meu carro tinha parado de funcionar e fui pesquisar como resolver no nosso “guru maior” o GOOGLE, achei a solução de forma simples e rápida, mas eis que me deparei com a seguinte reportagem, ela é antiga mas ainda válida (existem outras mais atuais).
É a questão da tecnologia a favor do “mal feito”! Eles utilizam um bloqueador que impede que seu CHAVEIRO (controle remoto) acione as travas das portas, do veículo, e para piorar, existem outros que conseguem clonar o controle.
Este golpe é muito utilizado em ambientes de grandes aglomerações, onde as pessoas estão focada no grande evento que vai participar, um jogo, show ou festa e existe um enorme “supermercado” para os meliantes irem às compras.
O que isso quer dizer? Que o vulnerável de ontem é o forte de hoje e o inverso é a verdade mais cruel. No passado nem todos tinham alarme em seus carros, mas os custos diminuíram, e a grande MELHORIA foi praticamente incorporada em todos os carros.
O Comportamento do meliante também evoluiu na tática, antes ele procurava quem não tinha alarme, agora pasmem, eles querem que você tenha, pois é mais fácil de abrir e se a polícia abordá-lo, como suspeito, ele estará com um alarme da casa ou do carro dele e não uma ferramenta de arrombamento de veículos. Quem diria que hoje travar a porta na chave é mais seguro do que com controle remoto.
Então é preciso estar atento às mudanças a nossa volta, e nunca ter como verdade absoluta que se está seguro, pois amanhã não mais será.
Então treinar, reforçar e redirecionar os comportamentos são fundamentais, e mais do que nunca é você profissional de segurança que poderá agregar valor conscientizando e condicionando para sua organização e a vida do seu colaborador.
Veja a reportagem e alertem para o perigo do CHAPOLIN (Não o colorado) como é conhecido o aparelho! Existem formas e comportamentos para reduzir a probabilidade de ser mais uma vítima.
E fiquem atentos, pois os controles de acionamento de portões do seu prédio ou casa, alguns, também funcionam na mesma frequência e forma.
IMPORTANTE: a tecnologia evoluiu, já existem veículos, e mesmos sistemas residenciais, com sistemas que geram múltiplos códigos e em frequências diferentes, mas o seu veículo pode ser um dos que não.
Dicas:
- Preocupe-se em observar a existência na sua proximidade de pessoas sem motivos aparentes para estar ali (não se prenda a preconceitos – nem sempre o vestido de malandro é o bandido)
- Verifique se a porta do veículo travou.
- Dependendo do modelo, existe um botão na maçaneta da porta que pode ser acionado quando o controle está próximo. Esta forma é a mais indicada, primeiro porque você não chama atenção disparando luzes e alarmes dizendo que está chegando e outra porque não precisa acionar o alarme à distância que é a forma ideal para que eles interceptem.
- Não deixe nada de valor que chame a atenção, a maioria das vezes o objetivo não é furtar o veículo, mas furtar o seu conteúdo.
- Verifique o modelo do seu sistema de acionamento remoto de travas de portas ou aberturas de portões, existem modelos muito seguros que mudam o código numa sequência aleatória com base em processamento no chip utilizado. Procure um profissional da área ou a concessionária do seu veículo para maiores informações.
- Não se preocupe em ter que andar um pouco mais, a pé, sempre que possível estacione o veículo em locais “mais seguros” (iluminação, vigias, monitoramento por cftv, etc)
- Se puder e a grana der, coloque em estacionamento pago (que não é garantia).
- Modelo de carro, ano contam para chamar a atenção, mas informações que você coloca também!
- Exemplo:
- Aquele adesivo da universidade mais cara da cidade, diz: ele tem dinheiro
- Aquele adesivo da entidade de classe profissional, diz: ele tem dinheiro
Uma pessoa conscientizada em segurança (não que dizer para ser paranoico) tem menor probabilidade de ser vítima de uma ação criminosa. E repitam: NÃO EXISTE SEGURANÇA 100%, mas existem comportamento e meios 100% vulneráveis, e como neste caso, temos como tratá-los.
Fica a dica.
*Por Reinhold Spandl | Gerente de Soluções da empresa Módulo Security Solutions