Por Ademar Varela*
Problemas de segurança afetam milhões de usuários nos últimos anos. Mas algumas empresas já estão procurando novas maneiras de proteger os dados dos clientes que vão além de senhas e PINs. sensores de impressões digitais são encontrados em mais e mais smartphones nos últimos anos, e scanners de retina estão vindo também. Mas, no futuro, poderemos ter uma forma ainda mais avançada de login em serviços on-line e proteger os nossos dados: As varreduras do cérebro.
Não fique muito animado ainda, porque scanners cerebrais não vão ser construídos em smartphones e laptops de uma hora para outra. Alguns pesquisadores já criaram maneiras de identificar os usuários com varreduras do cérebro. O sistema funciona quase perfeitamente e não pode ser enganado, o que significaria hackers gastarão um tempo muito maior para “entrar” em seus sistemas.
A tecnologia é bastante simples, na verdade. Cientistas da Universidade Binghamton desenvolveram Brainprint, um dispositivo que usa um boné de eletroencefalograma (EEG) para apresentar 500 imagens para o usuário a uma taxa de dois por segundo, criando leituras únicas que permitem que com um software especial se escolha uma em 30 com 100% de precisão.
O problema com o sistema é que ele não pode ser encaixado em qualquer dispositivo, como você pode ver na imagem acima. Mas a sua precisão é definitivamente impressionante e que poderia lançar as bases para soluções futuras que podem ser integrados em dispositivos mais facilmente.
[blockquote style=”2″]Quando você toma centenas dessas imagens, onde cada pessoa vai se sentir de forma diferente sobre outro indivíduo, então você pode ser muito preciso na identificação de que a pessoa por sua atividade cerebral”, cita o pesquisador-chefe Sarah Laszlo.[/blockquote]
Os investigadores estudaram se o sistema pode ser “quebrado”, e até agora eles não foram capazes de disso. Melhor ainda, o sistema é tão bom que ele pode até mesmo deixá-lo trancado para fora de suas próprias contas, dependendo de sua atividade cerebral durante tentativas de login.
Ademar utilizou como fonte BINGHAMTON
Head at AV Bureau – Aplicativos Móveis