Investigação da Human Rights Watch mostra que plataformas educacionais do Brasil coletaram e compartilharam dados de alunos na pandemia
Investigação internacional da Human Rights Watch (HRW) mostra que plataformas educacionais do Brasil coletaram e compartilharam dados de alunos durante a pandemia.
Uma investigação internacional divulgada recentemente pela Human Rights Watch (HRW), ONG americana que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos, mostrou que milhares de crianças passaram a ter dados privados coletados por sites e aplicativos usados no acesso a conteúdo educativos.
As análises foram feitas entre março e agosto de 2021, em 165 produtos de educação a distância usados em 49 países, inclusive no Brasil, e recomendados por governos locais para professores, pais e alunos.
No Brasil, das nove ferramentas de educação à distância analisadas pela HRW, um colocava em risco a privacidade dos alunos e oito a violavam, duas sequer tinham política de privacidade divulgada em seu site e apenas quatro informavam de maneira objetiva e acessível que compartilhavam dados com terceiros, sem especificarem como isso era feito.
Entre os dados que foram coletados, de 164 produtos analisados, 147 deles (89%) monitoravam o comportamento de estudantes nos meios digitais, quem são, onde estão, que aparelho utilizam, o que fazem na sala de aula e quem são seus amigos.
Para Ronaldo Eschiezaro, Diretor Comercial da Dinamo Networks, especialista em segurança digital, os resultados mostram as consequências do aumento acelerado de novas plataformas educacionais na pandemia, em que as instituições de ensino fecharam as portas e precisaram se adaptar.
“A rapidez e a urgência na adequação às novas demandas virtuais fazem com que surgissem plataformas sem a adequação necessária à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)”, explica.
Embora a lei tenha sido aprovada em 2018, a LGPD entrou em vigor somente em setembro de 2020. As sanções –com multas que podem chegar a R$ 50 milhões– passaram a valer em agosto de 2021.
A adequação à LGPD precisa de mais atenção principalmente no segmento educacional, por envolver dados pessoais de menores de idade. Portanto, tanto escolas quanto plataformas educacionais devem adquirir soluções para proteger as informações presentes em áreas virtuais e diplomas eletrônicos.
“Atualmente existem diferentes soluções que utilizam criptografia para realizar o armazenamento e gerenciamento seguro de dados, como a Dinamo LGPD, da Dinamo Networks”, conta Ronaldo.
A solução oferece uma proteção que criptografa e anonimiza os dados por meio de API’s, e possui uma camada intermediária de infraestrutura para a gestão de acesso e proteção desses dados. Além disso, a ferramenta conta com fases que estabelecem o controle de consentimento e as informações que serão anonimizadas, garantindo a proteção e o sigilo das informações para as instituições educacionais.
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Sobre a DINAMO NETWORKS
DINAMO NETWORKS é especialista em segurança digital e criptografia. Possui a maior biblioteca de APIs de alto nível e tem participado dos principais projetos de segurança do País como: Piloto do DREX (Real Digital), Anonimização de Dados para conformidade a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), assinatura e processamento do PIX, Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB), Processamento de Cartões, Assinatura do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), IR pela Internet, Nota Fiscal Eletrônica, entre vários outros. Fábrica diferentes modelos de appliances de segurança, ou Hardware Security Module (HSMs), todos com certificação internacional FIPS 140-2, nível 3, utilizados pelos principais bancos brasileiros, incluindo o Banco Central do Brasil (em especial para a criptografia do PIX) e pelas empresas dos mais diversos segmentos de forma On-Premise ou em nuvem (Cloud). Recentemente, lançou a primeira plataforma de soluções de criptografia com pagamento por uso disponível no mercado mundial, a DINAMO SuperCloud.
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