No dia 11 de agosto celebramos o Dia do Estudante no Brasil.
Por Gabriela De Rolt Chief Marketing Officer na BRy Tecnologia
A data foi escolhida em 1927, como uma homenagem aos 100 anos de fundação dos primeiros cursos superiores do país, em 11 de agosto de 1827, por D. Pedro I.
É um momento para lembrar a importância da educação e da democratização do conhecimento.
Sem dúvidas, a tecnologia colabora para isso, e por esse motivo resolvi falar um pouco sobre uma inovação que nem todo mundo conhece, mas que já existe: o diploma digital!
Nas últimas décadas, vimos muitas mudanças acontecendo na educação superior. O acesso à universidade cresceu, tanto no ensino público quanto privado. A tecnologia mudou as dinâmicas de ensino e os cursos à distância ganharam mais espaço. Nesse contexto, o diploma também se modernizou e já pode ser emitido pelo meio digital.
Todos os diplomas universitários serão digitais até 2022
Desde os tempos de D. Pedro I, os diplomas são impressos e assinados manualmente, entregues nos canudos durante a cerimônia de formatura e, depois, enquadrados e pendurados na parede (Isso quando não ficam esquecidos dentro de uma pasta….). Sei que muita gente ainda gosta dessas tradições, mas a verdade é que os diplomas em papel saem caro – cada um custa cerca de R$400 – e podem ser falsificados com facilidade.
Por isso, o Ministério da Educação (MEC) iniciou a campanha pela digitalização dos diplomas das universidades de todo o país. Até 2022, as instituições de ensino superior devem implementar o projeto Diploma Digital. A ideia é extinguir a emissão de certificados em papel e tornar o processo muito mais rápido, seguro e prático.
Essa mudança começou com um projeto piloto na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). No primeiro semestre de 2019, a turma de Direito da UFSC realizou a primeira formatura com diploma digital. Os diplomas podem ser validados por meio de um site criado pela instituição, onde estão disponíveis o registro visual e o diploma digital.
A tecnologia por trás do Diploma Digital
Sempre gosto de lembrar como a BRy Tecnologia, em parceira com o Laboratório de Segurança em Computação (Labsec) ajudou a implementar o projeto piloto da UFSC.
Essa parceria foi importante para o início do projeto do MEC. Para garantir a segurança ao processo de emissão dos diplomas digitais, foram utilizadas duas tecnologias criptográficas: o carimbo do tempo, que registra a data e a hora que o documento foi emitido, e o certificado digital, que garante a autenticidade do diploma.
O carimbo do tempo é vinculado a fontes confiáveis e serve para dar garantia de que o documento terá validade jurídica a longo prazo, ou seja, poderá ser acessado muitos anos após a emissão. Além disso, o certificado digital previne fraudes, pois a criptografia tem mecanismos de segurança avançados e não é manipulada manualmente. Por isso, os diplomas digitais são mais confiáveis.
Mas será que vale mesmo a pena?
A resposta é: sim! Como ocorre em todo processo de desmaterialização de documentos, a burocracia diminui e a eficiência aumenta: a tecnologia pode reduzir em até 80% o total de horas de trabalho necessárias para a emissão de um diploma.
Segundo o MEC, com a digitalização do processo, o tempo médio para a disponibilização do diploma da graduação deve ser de, no máximo, 15 dias. Além de permitir que o recém-formado entre no mercado de trabalho mais rapidamente, a economia prevista é de quase R$ 50 milhões por ano, apenas nas universidade federais.
Isso sem falar na redução do uso de papel…
Como emitir um diploma digital
As universidades já estão na etapa de implementação do novo sistema. Para emitir diplomas digitais, é preciso contar com a tecnologia de certificado digital e carimbo no tempo. A melhor solução é contar com uma empresa especialista nessa tecnologia e integrar os sistemas universitários às APIs de assinatura certificada para diploma digital, com suporte para o desenvolvimento. A empresa onde trabalho é precursora dessas tecnologias aqui no Brasil. Se precisar de ajuda conte conosco. Aqui você pode acessar o nosso site para saber mais.
Estamos vivendo um momento delicado para educação e a tecnologia pode e deve ser nossa aliada. Me conta aí: quais outros processos na área da educação você acredita que podem passar por uma transformação paperless?
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