Com temporada de compras de fim de ano, os varejistas têm uma grande oportunidade de gerar receitas durante o crucial “trimestre dourado”
Com a temporada de compras de fim de ano já em pleno andamento, os varejistas têm uma grande oportunidade de gerar receitas durante o crucial “trimestre dourado” — período de outubro a dezembro.
Essa temporada, marcada especialmente pelas festas de fim de ano, sempre registra um aumento no interesse dos consumidores. Para aproveitar ao máximo, os varejistas precisam oferecer uma experiência ao cliente impecável e personalizada. No entanto, muitos ainda não conseguem.
Os Core Web Vitals do Google, que avaliam a experiência do usuário, o desempenho em SEO e a otimização de conversões, são essenciais para qualquer site.
Porém, nossa pesquisa revela que, entre os varejistas globais analisados, 85% dos sites para dispositivos móveis e 67% dos sites para desktop não atendem aos padrões do Google para uma experiência positiva do usuário.
Essas estatísticas servem de alerta para os varejistas que buscam capitalizar os ganhos do comércio. As projeções do Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) são de crescimento nas vendas do comércio varejista para o último trimestre de 2024.
A previsão para o índice nominal é de aumento de 7,9% em outubro, 8,0% em novembro e 7,0% em dezembro, em comparação aos mesmos meses do ano anterior.
Sejam novos clientes ou compradores ocasionais, converter vendas está se tornando cada vez mais desafiador. Os varejistas precisam ser mais orientados por dados, otimizar seus sites e utilizar a Inteligência Artificial (IA) para analisar as jornadas dos consumidores e o comportamento de compra, permitindo que ajustem continuamente suas estratégias, pois cada clique, toque ou deslizar na jornada do consumidor conta uma história.
Com uma plataforma de observabilidade, os varejistas conseguem visualizar essa jornada de ponta a ponta, contextualizada com os dados mais amplos do negócio. Isso permite formar uma visão detalhada de como cada consumidor navega e interage com o processo de compra, seja no site principal ou no aplicativo da marca.
Somente ao enxergar a jornada completa é que os varejistas conseguem identificar com precisão os pontos de atrito que levam ao abandono de carrinhos.
Talvez páginas sejam difíceis de navegar, usuários de dispositivos móveis respondam de maneira diferente a promoções específicas ou certas opções de pagamento estejam criando tensões desnecessárias.
Este nível detalhado de insight diferencia os vencedores, permitindo que entreguem a experiência digital mais proativa, fluida e precisa para converter vendas.
Dados da pesquisa
– Apenas 15% dos sites para dispositivos móveis e 35% dos sites para desktop atendem aos padrões do Google para uma experiência online fluida, tornando-os prontos para a temporada de compras.
– Isso significa que 85% dos sites para dispositivos móveis e 67% dos sites para desktop não seguem as diretrizes do Google para uma experiência positiva do usuário.
– Nos sites para dispositivos móveis, 69% enfrentam dificuldades com a nova métrica do Google, Interaction to Next Paint (INP), ficando fora dos níveis recomendados.
– Nos sites para desktop, as duas principais áreas problemáticas são Largest Contentful Paint (LCP) e Interaction to Next Paint (INP), fazendo com que 32% dos sites não atinjam as metas de desempenho do Google.
– O setor de Viagens apresenta o maior espaço para melhorias, com apenas 6% dos sites para dispositivos móveis e 18% dos sites para desktop atendendo às recomendações do Google.
– Em contraste, o setor de Tecnologia é o mais bem avaliado, com 19% dos sites para dispositivos móveis e 44% dos sites para desktop atingindo os padrões recomendados.
Metodologia
Neste estudo, analisamos analisados 61 sites de varejo globais usando o conjunto de dados Chrome User Experience (CrUX) do Google para avaliar a prontidão digital para a temporada de tráfego intenso. Nossa metodologia envolveu a avaliação de cada site com base nos critérios dos Core Web Vitals do Google, medindo métricas-chave de desempenho, como Largest Contentful Paint (LCP), Interaction to Next Paint (INP) e Cumulative Layout Shift (CLS) em plataformas móveis e desktop. Com base nesses indicadores padronizados de desempenho, determinamos a porcentagem de sites que atendem aos limites recomendados.
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